Cine-economia
Câmera clara 93
Por Luiz Joaquim | 07.01.2007 (domingo)
Um novo livro sobre cinema surgirá em abril. Em comunicado aos amigos e profissionais do meio audiovisual, o empresário Alfredo Bertini (foto), da Bertini Produções e Eventos (BPE), responsável pelo Cine-PE ao lado da esposa Sandra Bertini, informou que teve concluído um projeto que vinha lhe tomando os últimos seis meses. O título da brochura, que deve sair pela editora Saraiva, é grande, mas o tema é infinito. Trata-se de “O Dinamismo Econômico da Indústria do Entretenimento: Uma Análise pela Ótica da Economia do Audiovisual no Brasil”. O autor comenta que “é importante destacar que o tema do audiovisual é o objeto final, mas no texto parto de uma abordagem genérica sobre o entretenimento, que incorpora as áreas do turismo e do esporte, além naturalmente da cultura”. Bertini insinua ainda a possível promoção de um seminário por ocasião do lançamento do título, que deve casar com o início da nova edição do Cine-PE, em 28 de abril próximo, quando na ocasião a BPE poderá estar envolvida com a promoção de um congresso sobre esportes. Quando pronto para lançar, o livro estará disponível em toda a rede da livraria Saraiva, além de circular em dezenas de festivais de cinema no país. Desde já, fica o registro pela curiosidade da categoria a respeito deste novo “filho” de Bertini, ex-secretário de Turismo da gestão João Paulo na PCR. Com sua formação em economia, o empresário é figura mais que adequada para desenvolver um olhar analítico e crítico sobre esse emaranhado universo do mercado audiovisual. Aguardemos, então.
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Cota de tela
Na última sexta-feira de 2007, o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União que a chamada Cota de Tela, que define por quantos dias as salas exibidores devem passar produções brasileiras, irá manter para 2008 a mesma quantidade sentenciada para 2007. Ano passado, a cota reduziu para complexos com quatro salas ou menos. Multiplex com mais de nove salas tiveram um aumento significativo em relação a 2006. Para cinemas de apenas uma sala, são obrigatórios 28 dias ao ano de filmes nacionais, possíveis de dividir em dois filmes. Para complexos com 12 salas, 516 dias, progressivamente, projetando um mínimo de 11 títulos.
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Filmes sudestinos
Oito filmes foram contemplados com o edital de produção e finalização lançados pelo Ancine em 2007, que totaliza o valor de R$ 3,52 milhões. Deles, seis são cariocas (entre eles “Era Uma Vez…” de Breno Silveira) e dois são paulistas, apesar dos 125 projetos inscritos de todo o país. Por que será?
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Top 5 Brasil
2007 fechou com, de forma esperada, “Tropa de Elite” liderando o ranking de público. Foram exatamente 2.417.193 pessoas assistindo o filme nos cinemas. Depois dele, em segundo lugar, “A Grande Família”, com 2,027 milhões, seguido por “Xuxa Gêmeas” (1,007 milhão), e depois “O Primo Basílio”, com 838 mil espectadores. Em quinto lugar, “O Cavaleiro Didi e Princesa Lili” (742 mil).
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