Há alguns meses, o leitor Geassis Bidou vem conversando conosco sobre o projeto “CineCidade”, que soa revolucionário, mas curiosamente ainda não saiu do papel. Em 2004, Geassis foi apresentado, pelo cineasta Guilherme de Almeida Prado (“Onde Andará Dulce Veiga?”) ao paulista Edgar de Castro, idealizador do projeto que prevê levar cinema ao impressionante número de 3,5 milhões de espectadores em 35 município de Pernambucano com população superior a 25 mil habitantes. Geassis informa que duas instituições trabalham para tornar concreto o CineCidade por aqui: é a Companhia Pernambucana de Cinema com o apoio da paulista Companhia de Cinemas Populares. A idéia é, por meio de projetores com tecnologia digital, lançar filmes no interior simultaneamente a capital e, entre outra das intenções de benefício, transmitir aulas técnicas via satélite para jovens em salas implantadas nestes municípios. Nos objetivos do projeto consta “oferecer cinema a preços populares, cultura e serviços através de uma rede nacional de salas de exibição digital”. Geassis destaca: “O Estado só tem a ganhar com o projeto, que é auto-sustentável com conseqüências sociais e retorno financeiro garantido. Vou correr atrás de patrocínio para montar uma força-tarefa para negociar com os municípios em 2008”. Administradores dos municípios com mais de 25 mil habitantes interessados em falar com o empreendedor sobre o CineCidade podem entrar em contato pelo fone (87) 3849-1527 ou pelo e-mail geassis.bidou@yahoo.com.br

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NOVAS SALAS

Em almoço na quinta-feira com o gerente regional do Grupo Severiano Ribeiro, Pedro Pinheiro (foto), assessoria de imprensa da UCI e outros colegas da crítica de cinema no Recife, veio a lembrança que em breve (até final de março, segundo nos afirmou o diretor-executivo da UCI Brasil, Carlos Marin, em entrevista noutra ocasião) cinco novas salas irão abrir no Plaza Shopping (foto acima). A questão em discussão era, como ficará o fluxo de público no UCI/Ribeiro do Shopping Tacaruna? Segundo Pinheiro, a migração do público dali para o Plaza parece certa. Vamos conferir.

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DEZEMBRO NEGRO
Informativo “Filme B” destaca: “Mercado registra o pior mês de dezembro em dez anos”. Com relação ao mesmo período em 2006, freqüência de público caiu 27,5 %. Dezembro de 2006, por sua vez, já havia sofrido depressão similar com relação a 2005.

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ROTERDÃ
“Ainda Orangotangos” (foto), do gaúcho, Gustavo Spolidoro (exibido em dezembro, na ‘Expectativa’ do Cinema da Fundação) e “Fim de Linha”, de Gustavo Steinberg, exibem na mostra Sturm & Drang, do Festival de Rotterdam 2008 (de quarta, 23, até 3 de fevereiro). Ano passado, “Baixio das Bestas”, de Cláudio Assis recebeu o prêmio máximo por lá.