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Festivais

Mostra de Filmes Japonêses (Recife)

Cineteatro Apolo (Recife) apresenta cinco filmes do Japão

Por Luiz Joaquim | 11.02.2007 (domingo)

Segue até quarta-feira a Mostra de Filmes Japoneses no Cineteatro Apolo. Nestes três dias, em duas sessões diárias, poderão ser visto em sessões gratuitas (com entrada sujeita a lotação de 130 pessoas) quatro longas-metragens japoneses com temática infanto-juvenil. Quem informa é o novo gerente operacional do audiovisual da Fundação de Cultura do Recife, Ernesto Barros. “Este era um apontamento já marcado pela gestão anterior (Marcos Enrique Lopes), para iniciar as comemorações do centenário da comunidade japonesa no Brasil”, conta o curador que promete uma nova mostra com temática semelhante, a partir de uma seleção sua, próximo ao mês de agosto.

Os títulos da Mostra, em DVD e 16mm, vêm de uma parceira com a filmoteca do consulado geral do Japão no Rio de Janeiro. “A Floresta é Minha Escola” (2002) é a única obra que exibe todos os dias (até quarta), às 16h, em projeção digital. Dirigido por Yoshiharu Nishigak, apresenta uma criança agitada que só se acalma quando está cercada pela natureza e tem como sonho criar um zoológico particular em casa. Às 18h30 de hoje, projetado em 16mm, passa “Gamera – O Guardião do Universo” (1995), de Shusuke Kaneko. Nos mostra uma ilha flutuante no Oceano Pacífico que se desloca em direção ao Japão. O mistério aumenta quando, ao mesmo tempo em que descobre-se que não se trata de uma ilha, pessoas começam a desaparecer no sul do Japão.

Amanhã, às 18h30, é a vez de “Sumo Suor e Peleja” (1992). O diretor Masayuki Suo nos dá aqui uma crônica humorada sobre um jovem, prestes a sair da universidade que é chamado por um professor que nunca o viu, embora a caderneta de presença marque que o aluno não tem nenhuma ausência nas aulas. A mostra encerra às 18h30 da quarta-feira com “O Mar Mais Silencioso Daquele Verão” (1991). Aqui temos uma oportunidade ótima de conhecer um antigo trabalho de Takeshi Kitano, uma dos mais talentosos cineastas do Japão contemporâneo. Enredo fala de um deficiente auditivo, coletor de lixo, que ao encontrar uma prancha de surf, começa a tomar gosto pelo esporte.

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