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Festivais

4º Panorama Recife de Documentários, 2007

Tempora de documentários

Por Luiz Joaquim | 02.06.2007 (sábado)

É louvável o trabalho realizado pelo curador dos Cineteatro Apolo e Parque, Marcos Enrique Lopes, com esse Panorama Recife de Documentários. O evento chega a sua 4ª edição apresentando 40 produções: 12 longas-metragens, 07 médias-metragens e 21 curtas captados e/ou finalizados em película e em vídeo. Todos formam uma seleção feita após uma análise de mais de 100 documentários e cerca de mil horas de material. São trabalhos vindos de nove países e 14 estados brasileiros. Tomando a Livraria Cultura além das duas salas de cinema da Prefeitura, o evento, que segue de hoje a quarta-feira, também vai oportunizar a discussão e intercâmbio de informações no setor.

Um dos mais nobres convidados para estas conversar é o diretor João Moreira Salles (de “Entreatos”), que estará no Cine Apolo, às 19h da quarta-feira, para conversar com o público após a projeção de sua nova produção “Santiago”. Nela, através do mordomo da casa onde morou, o diretor retoma a montagem de um documentário iniciado em 1992. A memória do entrevistado e sua vasta cultura se sobressaem neste belíssimo processo de construção cinematográfica. Imperdível.

Com entrada franca no Apolo e a R$ 1 no Parque, o 4º Panorama tem sua mostra competitiva iniciando amanhã, mas já hoje acontece, também na Livraria Cultura, às 20h30, a projeção do longa francês “Do Lado de Mathilde” (2004), de Claire Denis, já exibido na Mostra Audiovisual de Dança. Também hoje, no Parque, passam (às 18h) o curta “Vaidade” (2002), de Fabiano Maciel, sobre mulheres que arriscam as suas vidas em canoas precárias da região amazônica e áreas de garimpo para vender produtos de beleza.

Na seqüência, é exibido o longa carioca “Oscar Niemeyer: A Vida É Um Sopro” (2007), de Fabiano Maciel. O foco é o arquiteto mais famosos do País, que, aos 99 anos, fala sobre o Partido Comunista, Le Corbusier, o exílio, a construção de Brasília. Conta com depoimentos de Niemeyer, Chico Buarque, Ferreira Gullar e José Saramago. Após a sessão haverá debate com o diretor do filme, Fabiano Maciel.

Além de Maciel e Moreira Salles, estarão no Recife o cineasta Hermano Figueiredo e os pesquisadores Elsa Chabrol e André Martinez. “Habitualmente, o encontro serve para promover idéias e lançar no Recife cópias inéditas e também outras pertencentes a arquivos históricos. É o caso do avant premiére de Grassroots (amanhã, às 16h no Apolo)”, diz o curador Enrique Lopes.

Ele também destaca a exibição do elogiado “Estamira” (16h30 da quarta, no Parque), com inúmeros prêmios internacionais; “Por Apenas Um Só dos Meus Dois Olhos” (20h50 da terça, no Apolo), integrante da Mostra Oficial do Festival de Cannes 2005; e “Por Que Lutamos” (17h de amanhã no Apolo), vencedor do Prêmio do Júri em Sundance.

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4º Panorama Recife de Documentários 2007
Programação

CINEMA DO PARQUE
Rua do Hospício, 81, Boa Vista, telefone 3232 1556
Ingresso R$ 1,00

18 horas – Longa-metragem Nacional

– VAIDADE (RJ, 2002, 12 minutos), de Fabiano Maciel. Mulheres arriscam as suas vidas em canoas precárias da região amazônica e áreas de garimpo para vender produtos de beleza e cosméticos. Primeiro curta-metragem do diretor gaúcho.

– OSCAR NIEMEYER – A VIDA É UM SOPRO (RJ, 2007, 88 minutos), de Fabiano Maciel. Aos 99 anos, o arquiteto fala sobre o Partido Comunista, Le Corbusier, o exílio, a construção de Brasília. Conta com depoimentos de Niemeyer, Chico Buarque, Ferreira Gullar e José Saramago. Após a sessão haverá um debate com a presença do diretor do filme.

LIVRARIA CULTURA Rua Madre Deus, s/nº, Paço Alfândega, Bairro do Recife, telefone 2102 4033 Entrada franca

– 19h30 – Lançamento do livro Democracia Audiovisual Palestra de André Martinez, autor do livro homônimo que estará sendo lançado. Diretor Executivo da Brant Associados e do Instituto Diversidade Cultural é professor titular da Universidade Anhembi Morumbi. No livro faz uma proposta de articulação regional e sustentabilidade para a atividade audiovisual.

– 20h30 – Longa-metragem Internacional DO LADO DE MATHILDE (FRA, 2004, 83 minutos), De Claire Denis. Conceituada cineasta (ex-assistente de Wim Wenders e Jim Jarmusch), retrata as idéias, as peculiaridades e exercícios laboratoriais da obra coreográfica de Mathilde Monnier. Lançada na Mostra Audiovisual de Dança, no Cinema Apolo.

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DOMINGO, 03 DE JUNHO

CINEMA APOLO Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, telefone 3232 2028 Entrada franca

– 15 horas – Homenagem à TV Viva Homenagem à produtora de vídeos sediada em Olinda (PE), seguida da exibição do documentário Desde Cuba Hasta Pernambuco, realizado em 2005 em parceria com a Casa Del Caribe. Com direção e roteiro de Nilton Pereira, faz um parâmetro das singularidades culturais entre os afrodescendentes da ilha caribenha e o do estado nordestino.

– 16 horas – Média-metragem
GRASSROOTS (BRA/CAM, 2006, 55 minutos), de André Ferezini. Um retrato íntimo dos jovens que vivem em Phnom Penh, capital do Camboja. A história recente do país é remontada através de opiniões sobre a atuação do Khmer Vermelho e a guerra civil que destruiu o país nos anos 70. Lançamento mundial no IV Panorama Recife de Documentários 2007.

– 17 horas – Longa-metragem internacional
POR QUE LUTAMOS (Why We Fight, EUA, 2005, 98 minutos), de Eugene Jarecki. Analisa de forma jornalística como os Estados Unidos construíram o maior império bélico do mundo. O filme refaz toda a história da Guerra Fria e suas conseqüências para o mundo. Vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Sundance 2005.

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SEGUNDA-FEIRA, 04 DE JUNHO

CINEMA APOLO Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, telefone 3232 2028 Entrada franca

15 horas – Foco: Brasília

– DAS RUAS PARA A UNB (DF, 2006, 08 minutos), de Diana Paixão. Produzido pelo Núcleo de Documentários da Radiobrás fala sobre Sérgio Reis, um ex-morador de rua que conseguiu passar no vestibular de psicologia na Universidade de Brasília (UnB). A sessão será apresentada por Elsa Chabrol.

– FELIZ NATAL (DF, 2006, 16 minutos), de Guilherme Bacalhao. O esforço de uma família para conseguir mantimentos durante o período do Natal. Nesta época, as avenidas da Capital Federal ficam cheias de famílias que acampam, vindas das cidades satélites.

– A BOLANDEIRA (PB, 1968, 10 minutos), de Vladimir Carvalho. A decadência dos engenhos de açúcar do interior da Paraíba, dotados de construções de madeira com tração animal. Clássico do documentário nacional inspirou Walter Salles em seu longa-metragem Abril Despedaçado.

16 horas – Vídeos Locais, Nacionais e Internacionais

– 1964 ENCONTRO COM A MEMÓRIA (PE, 2004, 19 minutos), de Marcelo Santos, Michel Bamps e Raphaella Vieira. Trinta anos depois do início da ditadura militar no Brasil, vítima e torturador se reencontram. Terceiro lugar no VIII Festival de Vídeo de Pernambuco 2006.

– VAI INDO QUE EU JÁ VOU (SP, 2006, 15 minutos), de Marcelo Perez e Rubem Barros. Trata do imaginário da morte de forma divertida, entrevistando um padre irlandês, um cineasta, em escritor, uma florista, um dono de cemitério, um mexicano e um mecânico pernambucano.

– OS TAMBORES DO PASSADO (Tourou et Biti, FRA/NIG, 1971, 12 minutos), de Jean Rouch. Filmado em um único plano, registra um ritual de possessão pela proteção da colheita de uma vila no Níger, país onde o etnógrafo francês acabou falecendo de acidente de carro, em 2004.

17 horas – Médias-metragens

– DEPOIS DA FESTA (SP, 2006, 52 minutos), de Karina Fogaça. A região de Ilha Bela no litoral paulista é a Meca das mansões de veraneio de pessoas ricas. Na região, eles convivem com os caiçaras, nativos que vivem da pesca e do comércio informal. 18 horas – Curtas-metragens

– HIBAKUSHA: OS HERDEIROS ATÔMICOS NO BRASIL (SP, 2006, 16 minutos), de Maurício Kinoshita. Série de depoimentos sobre habitantes da cidade de São Paulo que chegaram ao Brasil após a explosão nuclear em Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1945.

– ALMERY, A ESTRELA (PE, 2007, 08 minutos), de Fernando Spencer. Biografia da atriz Almery Esteves, estrela do Ciclo de Cinema do Recife, que durou de 1923 a 1931 e foi o período mais profícuo para a cinematografia de longas-metragens em Pernambuco. Após a sessão, uma conversa com o realizador e ex-crítico de cinema do Diário de Pernambuco.

19 horas – Longa-metragem Nacional

– NAS TERRAS DO BEM-VIRÁ (SP, 2007, 110 minutos), de Alexandre Rampazzo. O conflito agrário no Brasil abordado com imagens inéditas da chacina de Eldorado dos Carajás e do assassinato da missionária americana Dorothy Stang. Filmado em 05 estados e 29 cidades da região norte-nordeste. 20h50 – Longa-metragem Internacional

– O SEGREDO (The Secret, EUA, 2006, 89 minutos), de Drew Heriot. Um grupo de especialistas analisam um segredo existente há séculos na humanidade e a possibilidade da realização pessoal em caso de entendimento e boa aplicação dos princípios nele contido. CINEMA DO PARQUE Rua do Hospício, 81, Boa Vista, telefone 3232 1556 Ingresso R$ 1,00 16h30, 18h15 e 20 horas – Longa-metragem Nacional

– O CÔCO, A RODA, O PNEU E O FAROL (PE, 2007, 80 minutos), de Mariana Fortes. Mostra a música como elemento de miscigenação e de resistência, particularmente nas atividades dos mestres de cultura popular do Coco do Amaro Branco, em Olinda. Filme de estréia da diretora. Ao final da última sessão haverá uma apresentação musical, com a presença de elenco e diretora.

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TERÇA-FEIRA, 05 DE JUNHO

CINEMA APOLO Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, telefone 3232 2028 Entrada franca

15 horas – Sessão Especial Festival de Vídeo de Pernambuco

– QUANDO A MARÉ ENCHER (PE, 2006, 30 minutos), de Oscar Malta. Registro do cotidiano dos pescadores urbanos da Ilha de Deus no Recife e o modo de vida criativo de cada um. Primeiro lugar do VIII Festival de Vídeo de Pernambuco 2006.

– 15 CENTAVOS (PE, 2006, 12 minutos), de Marcelo Pedroso. Protesto de estudantes no centro do Recife contra o aumento de passagens de ônibus abordado de maneira pouco usual por uma câmera quase imperceptível. Segundo lugar no Festival de Vídeo de Pernambuco. 16 horas – Vídeos Locais, Nacionais e Internacionais

– ÁRVORE SAGRADA (PE, 2006, 25 minutos), de Cléa Lúcia. A ocupação inadequada da caatinga sem se considerar sua rica biodiversidade. Integrante desta riqueza, o Umbuzeiro assume na região a imagem de árvore mítica e sagrada, por estar ligada à sobrevivência das comunidades.

– EM TRÂNSITO (MT, 2007, 25 minutos), de Elton Rivas. Mostra a luta pela terra do povo indígena Irantxe/Manoki, habitantes do noroeste do Estado de Mato Grosso. O diretor é professor da Universidade Federal de Mato Grosso.

– TEMO QUE SIM (Afraid So, EUA, 2006, 03 minutos), de Jay Rosenblatt. Baseado em um poema em que cada verso propõe a resposta implícita ?temo que sim?, a destruição iminente permeia o filme. Obra-prima do excelente documentarista e professor norte-americano. 17 horas – Médias-metragens

– UMA CRUZ, UMA HISTÓRIA E UMA ESTRADA (PE, 2007, 52 minutos), de Wilson Freire. Vencedor da terceira edição do Programa DOC TV, em Pernambuco, parte das cruzes de beira de estradas para fazer uma busca de histórias e resgate de memórias do imaginário coletivo. A sessão será apresentada pelo realizador e sua equipe de produção.

18 horas – Curtas-metragens

– OFICINA PERDIZ (DF, 2006, 20 minutos), de Marcelo Díaz. José Perdiz, dono de oficina mecânica em Brasília resolve abrir as portas para o teatro alternativo no Distrito Federal e enfrenta a perseguição de autoridades. Melhor curta no Festival de Brasília do ano passado.

– SCHENBERGUIANAS (PE, 2006, 20 minutos), de Sérgio Oliveira e William Cubits. Cinema, música e outros temas inspirados na obra do físico nuclear e crítico de arte pernambucano Mário Schenberg (1914-1990). Vencedor do Concurso de Roteiros Firmo Neto 2002. 19 horas – Longa-metragem Nacional

– NENHUM MOTIVO EXPLICA A GUERRA (RJ, 2006, 84 minutos), de Cacá Diegues e Rafael Dragaud. O grupo cultural AfroReggae mostra em sua trajetória que é possível reverter o estigma da violência das favelas. Após 15 longas, este é o primeiro documentário da carreira de Cacá Diegues.

20h50 – Longa Internacional

– POR APENAS UM DOS MEUS DOIS OLHOS (Pour Um Seul des Mes Deux Yeux, ISR/FRA, 2005, 100 minutos), de Avi Mograbi. Construção de faraônico muro em volta de Israel permite ao diretor abordar o assunto como integrante do filme. Este isolamento recria o mito de Sansão e Massada. O filme entra em cartaz após a mostra no Cinema Apolo.

LIVRARIA CULTURA Rua Madre Deus, s/nº, Paço Alfândega, Bairro do Recife, telefone 2102 4033 Entrada franca

17 horas – Fomento, distribuição e exibição de documentários Palestra de Elsa Chabrol, diretora do Núcleo de Documentários da Radiobrás, em Brasília (DF). Na ocasião, ela vai falar sobre o projeto da estatal brasileira em promover discussões acerca do papel do documentário e sua importância para o setor audiovisual. Debatedora: Tarciana Portella, Delegada Regional do Ministério da Cultura, que fará uma apresentação sobre os editais e projetos do Governo Federal para a área.

CINEMA DO PARQUE Rua do Hospício, 81, Boa Vista, telefone 3232 1556 Ingresso R$ 1,00

16h30, 18h15 e 20 horas – Longa-metragem Nacional

– UM CRAQUE CHAMADO DIVINO (SC, 2006, 81 minutos), de Penna Filho. A trajetória do jogador de futebol Ademir da Guia, membro da famosa Academia, time do Palmeiras que fez historia na década de 70. Conta com depoimentos de Juca Kfouri, Gérson, Sócrates, Leivinha, Fiori Gigliotti, entre outros.

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QUARTA-FEIRA,

06 DE JUNHO CINEMA APOLO Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife, telefone 3232 2028 Entrada franca

15 horas – Sessão Especial
– DOC TV CALABAR (AL, 2006, 52 minutos), de Hermano Figueiredo. Considerado ao mesmo tempo herói e traidor, Domingos Fernandes Calabar tem incerto até o ano de seu nascimento, 1600. Senhor de engenho de Pernambuco, morou em Porto Calvo (AL) e teve papel decisivo na Invasão Holandesa de 1930-1954. A sessão será apresentada pelo diretor. Venceu o DOC TV AL/2006.

16 horas – Vídeos Locais, Nacionais e Internacionais

– NEURONHA (PE, 2006, 14 minutos), de Daniel Barros. Neuronha é a neurose que se manifesta em moradores do arquipélago de Fernando de Noronha. Prêmio do público no VIII Festival de Vídeo de Pernambuco 2006. Segundo curta em vídeo do diretor.

– HQ: A 9ª ARTE (SP, 2006, 28 minutos), de Daniela Santana e Priscila Sodré. A história em quadrinhos como expressão artística. Por meio de entrevistas de profissionais do setor são abordados o enredo, a lógica do trabalho, a construção dos personagens, a vida do quadrinista.

– CIDADE ADORMECIDA (Ciudad Dormida, ESP, 2006, 09 minutos), de Enrique Rodriguez e Moncho Fernández. Sem diálogos, o filme nos dá uma visão diferenciada, geométrica, de uma cidade vazia, onde só as máquinas funcionam, causando uma sensação de desconforto e dúvidas.

17 horas – Médias-metragens

– LUTZENBERGER: FOR EVER GAIA (RS, 2006, 52 minutos), de Otto Guerra e Frank Coe. Perfil do cientista e ambientalista José Lutzenberger (1926-2002), cujo trabalho está todo voltado para o desenvolvimento sustentável, a partir da agricultura ecológica. Vencedor do DOC TV/RS.

18 horas – Curtas-metragens
– VIVA VOLTA (PR, 2005, 15 minutos), de Heloísa Passos. O trombonista Raul de Souza é retratado em sua volta a Bangu, subúrbio do Rio e no seu encontro com Maria Bethânia e Jaime Além. A realizadora paranaense é uma diretora de fotografia experiente, formada em sociologia.

– IGBADU, CABAÇA DA CRIAÇÃO (PE, 2007, 15 minutos), de Carla Lyra. Mantendo a tradição, o Panorama Doc lança o mais novo documentário em película de Pernambuco sobre a figura da cabaça nos rituais afro. Venceu o Concurso de Roteiros Firmo Neto 2004. Lançamento nacional, com sessão será apresentada pela realizadora e a equipe.

19 horas – Longa-metragem Nacional
– SANTIAGO (RJ, 2007, 79 minutos), de João Moreira Salles. Através da história do mordomo da casa onde morou o diretor retoma a montagem de um documentário iniciado em 1992. A memória do entrevistado e sua vasta cultura se sobressaem neste processo de construção cinematográfica. Após a sessão haverá um debate com o diretor.

20h50 – Longa-metragem Internacional
– ROLLING LIKE A STONE (SUE, 2005, 65 minutos), de Stefan Berg e Magnus Gertten. Filme amador registra o encontro do grupo Rolling Stones (ainda com Brian Jones) em 1965 com músicos suecos, em Malmö. Quarenta anos depois, os diretores localizaram alguns dos músicos suecos que aparecem no filme.

LIVRARIA CULTURA Rua Madre Deus, s/nº, Paço Alfândega, Bairro do Recife, telefone 2102 4033 Entrada franca

18 horas – Mesa de Debates: A Realização de Documentários em Pernambuco Depoimentos de realizadores locais com filmes exibidos no IV Panorama Recife de Documentários. São eles o jornalista, documentarista e crítico de cinema durante 40 anos no Diário de Pernambuco, Fernando Spencer; Nilton Pereira e Eduardo Homem, da TV Viva e Mariana Fortes, diretora do longa-metragem O Côco, a Roda, o Pneu e o Farol. Mediação do roteirista e poeta Wilson Freire, diretor do média-metragem Uma Cruz, Uma História e Uma Estrada, vencedor do DOC TV PE 2006.

CINEMA DO PARQUE Rua do Hospício, 81, Boa Vista, telefone 3232 1556 Ingresso R$ 1,00

16h30 e 19 horas – Longa-metragem Nacional
– ESTAMIRA (RJ, 2006, 115 minutos), de Marcos Prado. Mulher de 63 anos sofre de distúrbios mentais analisa aspectos da vida. Ela trabalha há 20 anos no Aterro Sanitário do Jardim Gramacho. O longa-metragem já venceu 22 prêmios internacionais e é o filme de estréia do diretor. Após o evento, os filmes Estamira e Um Craque Chamado Divino entram em cartaz, em curta temporada, no Cinema do Parque.

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