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Festivais

Festival do Rio 2007 – (abertura)

Tropa de Elite abre maior mostra da América Latina

Por Luiz Joaquim | 19.09.2007 (quarta-feira)

Começa amanhã o Festival do Rio e com ele, provavelmente, uma sessão histórica para o cinema brasileiro. Ela acontece no belo Odeon BR, na Cinelândia, abrindo o festival que toma a cidade do Rio de Janeiro com 300 filmes inéditos por 15 dias. É a projeção de “Tropa de Elite”. Por que histórica? Porque este novo filme de José Padilha (de “ônibus 174”) transformou-se num fenômeno mercadológico. O filme circula há semanas nas ruas em cópia pirata e virou febre entre estes consumidores. O detalhe aqui é que todos a que assistiram o filme, dizem querer revê-lo no cinema.

Padilha já avisou que a versão que abre hoje o festival e a que entra em cartaz mês que vem é diferente a das ruas. O que parece certo é que mesmo antes de ter sua premiere mundial (hoje), “Tropa…” já é um sucesso e o filme deve gerar um repercussão longa na mídia do País e do exterior, com proporção, quem sabe, como a de “Cidade de Deus” em 2002.

O Festival do Rio é hoje o mais importante evento cinematográfico de cinema na América Latina. Conseguir um título assim por mérito só pode ser traduzido através de muito trabalho. Na edição 2007, o evento reúne títulos de 60 países, exibidas em 30 locais da cidade, divididos entre cinemas, lonas culturais e a praia de Copacabana.

Os cerca de 300 filmes passam distribuídos por 20 mostras, que vão desde os premiados e mais esperados, como o “4 months, 3 weeks and 2 days”, de Cristian Mungiu (Palma de Ouro em Cannes 2007), “Inland Empire”, de David Lynch, “Breath”, de Kim ki Duk, “It’s a Free World”, de Ken Loach, “Hairspray”, de Adam Shankman, até raridades cinematográficas que dificilmente passarão no Brasil outra vez.

Além das mostras já conhecidas, como “Panorama do Cinema Mundial”, “Expectativa 2007”, “Midnight Movies”. “Mundo Gay”, “Geração”, “Première Brasil” e “Première Latina”, “Dox” e “Fronteiras”, o Festival dedica uma mostra à produtora da estilista francesa Agnès B., especializada em lançar novos talentos, outra ao cineasta afro-americano Stanley Nelson; realiza a retrospectiva John Wayne e muito mais:.

O País homenageado do Festival será a China, contemplada com a projeção de 12 produções recentes na mostra “Foco China”, entre eles, “A maldição da Flor Dourada”, de Zhang Yimou, e oito clássicos chineses da década de 30 e 40, como “This is My Life”, de Shi Hui. A mostra também promove diversos debates e palestras e traz diversos convidados internacionais, entre eles Javier Barden. O ator espanhol virá para o encerramento do Festival do Rio com o filme “O Amor em Tempos de Cólera”, adaptação do livro homônimo de Gabriel Garcia Marques, do diretor inglês Mike Newell, de “Quatro Casamentos e Um Funeral”. Outras informações sobro RioBR em (www.festivaldorio.com.br).

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