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o que esperar?

Câmera clara 84

Por Luiz Joaquim | 26.10.2007 (sexta-feira)

Hoje pela manhã, durante anúncio na Cinemateca Brasileira (SP), foi divulgada a saída de Orlando Senna e entrada de Sílvio Da-Rin como secretário do Audiovisual no MinC. O que esperar? Difícil dizer. Da-Rin, 58 anos, documentarista (seu mais recente foi “Hércules 56”) e técnico de som gabaritado, tem um currículo sério no que diz respeito a políticas públicas. Foi presidente da Seção RJ da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD), entre 1983/84 e 1987/88. Foi representante da sociedade civil no Conselho Superior de Cinema em 2004, época em que se discutia acaloradamente a criação da Ancinav. Participou da Associação dos Profissionais de Som Cinematográfico (APSC), entre 2005 e 2006, e dos conselhos consultivos do Congresso Brasileiro de Cinema (CBC), gestão 2006/2007. Mesmo com a boa experiência no debate e discussão para melhorar a estrutura do cinema no âmbito social, econômico e político, Da-Rin terá uma missão difícil pela frente. Não por encontrar uma secretaria problemática, mas por encontrar exatamente o contrário. Senna e sua equipe vinham conduzindo com bastante segurança, transparência e boa sintonia com o universo de realizadores, distribuidores e exibidores do País. A dificuldade de Da-Rin estará, portanto, em manter essa boa administração e, se quiser, superá-la. O Ministério da Cultura também deverá passar por reestruturas, como um todo, para administrar os recursos do PAC da Cultura.

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Programadora – parte 2
No mesmo evento mencionado acima, também foi lançado o novo pacote do “Programadora Brasil”, com 53 filmes para serem utilizados em pontos de exibição não-comerciais, cadastrados no MinC. Catálogo agora chega a 179 títulos, com clássicos como “Macunaíma”, “Deus e O Diabo na Terra do Sol” e “Ilha das Flores”.

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Amazônia
O 5º FestCine Amazônia, que acontece entre 13 e 17 de novembro, homenageará a atriz Chica Xavier, que participou de filmes como “A Partilha”, “Inocência” e o clássico “O Assalto ao Trem Pagador”. No início do ano, o festival será estendido de forma itinerante, aos outros estados da região Norte, além do Peru e da Bolívia. Esta edição conta com 249 produções, de 21 Estados brasileiros. A mostra competitiva contabiliza 70 filmes e vídeos, em busca do troféu Mapinguari.

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Em Amsterdã
Os pernambucanos Lula Queiroga e Leo Crivellare, e o carioca Roberto Berliner comemoram. O trio, que dirigiu o documentário “Pindorama: A Verdadeira História dos Sete Anões” – sobre uma família de anões artistas de circo – teve seu trabalho selecionado para exibir no Festival Internacional de Documentários de Amsterdã (IDFA), em novembro.

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