Além de “O Magnata”, os multiplex estreiam sexta-feira (16), e exibem amanhã (15) em caráter de pré-estréia, três novidades, sendo duas direcionadas às crianças. A mais exuberante é “A Loja Mágica de Brinquedos” (Mr. Magorium’s Wonder Emporium, EUA, 2007), de Zach Helm.

O Margorium do título original é vivido por Dustin Hoffman. O personagem é o dono da loja encantada, onde os brinquedos têm vida própria, e decide ceder o estabelecimento para a insegura jovem gerente Molly (Natalie Portman). Portman foi figura determinante no projeto de “A Loja Mágica…”. Foi para ela que Zach Halm enviou o roteiro do filme. O diretor Halm começou a escrever o argumento do filme numa tarde chuvosa, em sua agenda, na loja de brinquedos em que trabalhava.

A outra opção para a criançada é a animação (Happily N`Ever After (EUA/2007), de Paul Bolger, Yvette Kapplan e John H. Williams. Aqui, ficamos sabendo que o balanço entre o bem e o mal nos contos de fadas fica a cargo de um mago. Quando ele resolve sair de férias e deixar seus assistentes no controle, tudo fica uma bagunça. Isso porque a madrasta resolve assumir a situação e os personagens das histórias sofrem as conseqüências. A primeira vítima é Cinderela. Ela, apaixonada por um príncipe bobalhão, acaba deixada por ele. O diretor Bolger é conhecido pelo longa de “Beavis e Butthead” (1996).

Os adultos podem ver “Os Donos da Noite” (We Own the Night, EUA, 2007), de James Gray. Com elenco estelar – Joaquim Phoenix, Robert Duvall e Mark Wahlberg – a história se passa em 1998, cujo protagonista é o popular gerente de uma boate cujo dono é um gângster russo situado no Brooklyn. O gerente tem diversos policiais em sua família, entre eles seu irmão e o pai, mas tenta esconder esta ligação no trabalho. Com o tráfico de drogas aumentando em Nova York, ele tenta manter uma distância saudável do dono da boate em que trabalha, que passa a ser investigado por seu irmão. Curiosidade, a idéia de “Os Donos da Noite” surgiu de uma foto publicada no jornal New York Times durante o funeral de um policial, em que vários deles se abraçavam.