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Críticas

Vestida para Casar

Louca por casamentos

Por Luiz Joaquim | 14.02.2008 (quinta-feira)

Deve estar escrito em algum lugar que uma ceriômia de casamento, entre outros conceitos, é a máxima expressão social, pela qual duas pessoas podem anunciar o amor que sente um pelo outro. Mas já não é de hoje que uma festa matrimonial funciona mais como um evento de esbanjamento e pompa, reforçando o status social dos noivos e engordando os lucros de uma indústria que vive por e para isso. É nesse tema como pano de fundo (mas muito ao fundo) que a comédia romântica “Vestida para Casar” (27 Dresses, EUA, 2007), de Anne Fletcher, se acomoda para contar a história de Jane (Katherine Heigl, de “Ligeiramente Grávidos” e da série televisiva “Grey’s Anatomy”).

Ela é a dona dos 27 vestidos do título original. São vestidos que usou como dama de honra nas diversas cerimônias em que participou, até mesmo duas vezes num mesmo dia. Sua fissura por casamentos, e em estar sempre perto do altar, só reforça seu estado solitário e tímido, o que chama a atenção de Kevin (James Marsden, o Ciclope dos “X-Men”).

Ele é o cronista de casamento do The New York Journal e resolve fazer uma matéria especial sobre essa personagem. Ao mesmo tempo, a fútil irmã mais nova de Jane (Malin Akerman, a noiva de Ben Stiller em “Antes Só do Que Mal Casado”) chega da Itália e conquista o velho amor secreto da viciada em casamentos, que vem a ser seu chefe vivido por Edward Burns.

Ao seguir alternando entre o drama secreto de Jane em sofrer com a irmã fingida conquistar o amor de sua vida, e o repórter que tenta lhe seduzir com cinismo e humor, “Vestida para Casar” é o que se costuma chamar de um filme “bonitinho” (e isso pode ser um elogio ou não). E parte deste crédito, está no equilíbrio da boa químida entre Heigl e Marsden que nos ajudam a refletir, mas só um pouquinho, sobre o que deveria realmente representar uma cerimônia de casamento.

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