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Câmera clara 109

Por Luiz Joaquim | 19.05.2008 (segunda-feira)

Em 3 de fevereiro de 1975, encerrava no Teatro do Parque a 1ª Mostra Recifense do Filme Super 8. O registro está no maciço (512 págs.) livro “Super 8 & Outros – Cinema Brasileiro (Volume 2)”, coletânea de textos e reportagens que o crítico Celso Marconi realizou entre os anos 1970 e 1980 para o Jornal do Commercio. Leitura obrigatória para quem deseja conhecer a história do cinema no Estado, a brochura é um documento valioso (da Edições Bagaço) e traz, entre outras, toda a cobertura da 1ª Mostra Super 8, que exibiu 32 filmes por dez dias. O evento já se fazia necessário há tempos em virtude da febre de produções de obras nessa bitola não só no Recife, mas no país inteiro. Celso registra que o patrocínio do evento veio do extinto Instituto Nacional de Cinema e da Secretaria de Educação e Cultura do Recife (ressaltando o trabalho do gordo secretário Enéas Alvarez). Além das projeções, que viu obras de 15 realizadores da cidade – Osman Godoy, Geneton Moraes Neto, Jomar Muniz de Britto, Fernando Spencer, Lula Gonzaga, Paulo Cunha, Kátia Mesel, Hugo Caldas e o próprio Celso, entre outros -, a Mostra também promovia debates. O saldo, conta Celso, foi de mais de três mil pessoas presentes. Um sucesso para um encontro que tinha como objetivo “aquilatar a produção de cinema super oito no Recife”, guarda o jornalista.
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UNICAP
Ainda estão abertas (até 13 de junho) as inscrições para o curso teórico de pós-graduação, “Estudos Cinematográficos”, da Pro-Reitoria Acadêmica da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). Pra fazer a inscrição basta o curriculum vitae, cópias autenticadas do diploma de graduação e histórico escolar, além de ID, CPF, e uma foto. Aulas devem iniciar em agosto. Mais detalhes em (www.unicap.br/po/especializacao ).
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INDY
A Paramount Pictures convidou este colunista para conferir hoje a cabine de imprensa em SP de “Indiana Jones e O Reino da Caveira de Cristal”. Esperem matéria amanhã. Na quarta (21) o filme terá pré-estréia nos cinemas do Recife, entrando em cartaz no dia seguinte.
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BLINDNESS
Muitas críticas em Cannes disseram que para “Blindness”, de Fernando Meirelles a partir de livro de Saramago, virar um sucesso de bilheteria vai precisar de muitas outra críticas positivas. Por enquanto, poucos falaram bem. O “Daily Variety” comentou que os aplausos na abertura do Festival (quarta, 14) foram tímidos, o crítico do jornal, Justin Chang, disse que Meirelles criou uma “eloquaz manufatura dramática”, mas também bastante “enfeitada, sem motivação, e meticuloso demais para com a obra literária”. Já o Hollywood Reporter diz que “a medida em que o filme pode ser um cinema provocativo, não surpreende e nunca ilumina de forma convincente o medo arrebatador do seu material de origem”. Uma pena.
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-comentários, críticas e sugestões para ljoaquim@yahoo.com.br

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