Em pleno ultra-lançamento planetário de “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, na semana passada, o foco da mídia saiu do filme em si e voltou-se para seu protagonista Christian Bale. E a razão não era nobre, como são as intenções do homem-morcego. No início da semana foi largamente noticiado que Bale envolveu-se em uma discussão com sua mãe, Jenny Bale, além da irmã. Bale foi parar, segunda sua assessoria nos Estados Unidos, voluntariosamente numa delegacia em Londres para explicar que Jenny teria dito “coisas ultrajantes” sobre seu casamento com a ex-modelo e maquiadora Sandra ‘Sibi’ Blazic, com quem o ator vive há oito anos. O astro teria “perdido a cabeça” mas negou que a teria agredido. O que se sabe é que Bale entrou em depressão desde a morte em janeiro de seu amigo Heath Ledger, responsável pela figura sombria de ‘O Coringa’ no filme em questão. Uma questões (não-nova) chama atenção no acontecido que é a incapacidade de setores da mídia em separar o homem da estrela. Esta história de Bale – de quem a sociedade naturalmente espera bons exemplos pela sua super-exposição mundial – não deve ser diferente das de tantos outros homens. São o tipo de notícias que vendem jornal, desde o princípio da imprensa, mas não modificam em nada a vida de um autêntico apaixonado por cinema. Em alguns casos, seria melhor que a mídia se comportasse como a polícia inglesa faz com relação a casos envolvendo celebridades – assim como este específico de Bale. Sobre o atual assunto, sua nota oficial dizia apenas que “um homem de 34 anos foi solto depois de pagar fiança e voltará a uma delegacia em uma data marcada em setembro”.

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Viajando
Kleber Mendonça Filho e Emilie Lesclaux estão contentes. “Crítico”, documentário realizado pelo casal, exibe agora em agosto no Festival de Gramado em caráter não-competitivo. No mês seguinte, filme passa no Atlantic Film Festival, em Halifax (Canadá). Kleber também celebra seu curta “Vinil Verde”, sendo exibido amanhã no Museu de Arte Moderna de Moscou. E ainda, em setembro, seu “Noite de Sexta, Manhã de Sábado”, participa de uma mostra no Japão.

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Blu-Ray
A revista norte-americano ‘Video- Business’, respeita por lá, informou que as vendas de discos no formato Blu-Ray triplicaram no primeiro semestre de 2008, em relação a 2007. Diz-se que o Blu-Ray já é responsável pela venda de 10% por cento de determinados título, fazendo com que as vendas de filmes em DVD venham caindo na mesma proporção. Em breve, estaremos observando esse fenômeno aqui mesmo, no nosso quintal.

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Locarno
Festival de Locarno anunciou semana passada a seleção que comporá a edição 2008 (entre 6 e 16 de agosto). Entre eles, cinco brasileiros: “Filmefobia”, de Kiko Goifman, “Dez Elefantes”, de Eva Randolph, “Solidão Pública” (foto), do pernambucano Daniel Aragão, “Um Amor de Perdição”, co-produção Portugal-Brasil, de Mário Barroso, e “Saltos”, de Gregório Graziosi.