Agosto em Gramado, na Serra Gaúcha, significa cinema. A nova edição (36ª) do festival de cinema no município a 131 quilômetros de Porto Alegre inicia domingo (10/08). Não há mistério que e evento nasceu com um olho no potencial turístico da região, que nesse estação fria do ano pode chegar a atingir zero graus, ou menos. Também não é segredo que o festival aposta forte no glamour do cinema para chamar a atenção da mídia nacional. E conseguiu. Um exemplo clássico disso são as constantes presenças de atores da TV (e nem tanto do cinema) tratados como as celebridades que são. Todos desfilam no, desde 2005 mais extenso, tapete vermelho em frente ao Palácio dos Festivais, onde ocorre a mostra competitiva, a qual a partir dos anos Collor passou também a incluir títulos latinoamericanos. Não tenho dúvida que o exemplo ‘cinema-turismo’ criado por Gramado inspirou (e ainda inspira) outros ‘mini-Gramados’ pelo resto do Brasil que, se não se utilizam do frio e neve para agradar o espectador, abusam do sol forte, areia e água salgada como atratitvo para mostrar filmes. Mas, nestas três décadas, o original Festival de Gramado já teve seu foco melhor ajustado para a causa cinematográfica. Foi palco de revelações para novos talentos de nosso cinema e casa de polêmicas políticas e estéticas. Daqui a sete dias uma midia potente vai começa a falar de festival gaúcho. Uma mídia em particular para quem cinema significa apenas estrelas, gente bonita e prêmios. Boa sorte, Gramado.

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Novo festival
Final de agosto (21 a 29) acontece o 19ª Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, o mais respeitado no Brasil em sua categoria. E a categoria ganha este ano, aqui no Recife, o mais novo festival deste gênero. É a Janela Internacional de Cinema do Recife. Acontece entre 13 e 20 de novembro. As inscrições já estão abertas e são para trabalhos realizados a partir de 2006. Regulamento e ficha de inscrição podem ser acessados em www.janeladecinema.com.br

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Phillippe Garrel logo ali
Cinéfilo que é cinéfilo não pode perder segunda-feira (04/08), às 19h, em sessão gratuita no Cine Apolo, o filme “O Nascimento do Amor” (1993), clásico do cinema francês contemporâneo dirigido por Phillippe Garrel, que ficou mais conhecido por aqui só agora (2006/2007) com “Amantes Constantes”. Em “O Nascimento…”, temos Marcus (Jean-Pierre Léaud, ator querido por Truffaut) e seu amigo Paul (Lou Castel). O primeiro corre atrás de seu amor, a ex-esposa Hélène, e o segundo luta pela guarda dos filhos. Cópia em 35mm vem da Cinemateca da França, no Rio de Janeiro.

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Santo Lucro, Batman!!
Quarta-feira passada, ao acrescentar mais US$ 10,52 milhões “Batman – O Cavaleiro das Trevas”, totalizando US$ 324, 3 milhões pela bilheteria do filme, tornando o maior sucesso financeiro da história da Warner Bros em em menos de duas semanas. O recordista anterior era “Harry Potter” no período entre 2001 e 2002.