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Críticas

Control

Sob descontrole

Por Luiz Joaquim | 10.09.2008 (quarta-feira)

Yeah! Logo no início da cinebiografia em P&B de Ian Curtis, “Control” (Ing. 2007), dirigida por Anton Corbij e em cartaz nesta sexta-feira (12) no Cine Rosa e Silva (Recife), o ótimo ator Sam Ripley, interpretando o lendário vocalista da banda Joy Division (pré-New Order), caminha por uma Manchester (Inglaterra) cinzenta, fria e industrial. Usa uma jaqueta preta escrita “ÓDIO” nas costas, ao som de “No Love Lost”, para na seqüência entrar num escritório burocrático e comportadamente trabalhar como agente de emprego para deficientes.

A abertura parece capturar muito bem o espectro que flutuava na cabeça do jovem poeta a partir de uma violenta promessa de estilo de vida punk confrontada com uma exaustiva realidade doméstica, levando-o a enforcar-se aos 23 anos em 1980.

Essa conflito entre vida artística e doméstica é bastante presente no filme exatamente pelo roteiro ter sido adaptado do livro de Debbie, viúva de Curtis (no tela, Samantha Morton). Daí os passos inicíais da vida do artistas aparecer em paralelo com o namoro com a moça, com o casamento e o nascimento da filha do casal.

Para alguns fãs, a relação tem desagradado, mas é inegável o prazer de assitir numa muito especial fotografia P&B o ator Ripley (perfeito) como o sorumbático Curtis fazendo suas inigualável performances no palco. Isso ao som de clássicos como “Love Will Tears Apart” e “She’s Lost Control”, entre outras. Torça para o volume estar alto no Rosa e Silva. Yeah!

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