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Críticas

A Guerra dos Rochas

O ridídulo em tela

Por Luiz Joaquim | 09.10.2008 (quinta-feira)

Uma série de equívocos dão forma ao produto audiovisual chamado “A Guerra dos Rocha” (Bra., 2008), chegando ao circuito comercial hoje. A dita comédia, dirigida pelo diretor de novelas da Rede Globo, Jorge Fernando, conta a história de Dina Rocha, vivida por Ary Fontoura, com uma fantasia pronta para brincar o carnaval nas ‘Virgens de Olinda’.

Ela é enjeitada pelos três filhos Marcos (Diogo Vilela) um senador ladrão casado com a loira burra, César (Marcelo Antony) advogado asmático e hipocondríaco, e Marcelo (Lúcio Mauro Filho) músico sustendado pela esposa.

Confundidos, achando que a mãe morreu por conta da negligência deles, os engraçados (sic) personagens começam a brigar pela herança, representado por um baú de conteúdo misterioso, mas nem tanto.

Não há muito o que dizer sobre “A Guerra dos Rocha”, apenas previnir que sua composição é de um sequência de esquetes televisivos no estilo de programas “Zorra Total” e “Toma Lá Dá Cá”. São esquestes pobremente interligados pela argumento citado acima, e que, nas maos de Fernando, são maltratados a ponto de soar vergonhosamente enfadonho e constrangedores.

Constrange não só por mostrar alguns atores comprometidos aqui fingindo-se de bonecos sem expressão humana para compor um picadeiro grotesco de situações mal ajambradas (movidos à um trilha sonora mais adequado a um carrossel de cavalinho), como também constrange saber que a isto chamam de cinema brasileiro; e com assinatura da Ancine, que administra dinheiro público, vale destacar.

Ao final do filme, Jorge Fernando em pessoa aparece na tela, dando seu show particular. É quando tem-se a sensação da real razão pela qual este dispendioso e desnecessário “A Guerra dos Rocha” veio ao mundo.

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