A função profissional me obrigou a ir assistir “Se eu Fosse Você 2”, sequência relizada por Daniel Filho em função absoluta do sucesso do filme antecessor, em 2006, dono do impressionante número de 3,6 milhões de espectadores. Enquanto você lê esse coluna, o número de público para este filme 2 já deve se aproximar do 1º milhão de pagantes, aquecendo assim tornando otimista o market share para o cinema brasileiro em 2009. Fui sem amarras com o preconceito contra o telefilme do diretor Global, mas, após 40 minutos de projeção de uma mesma piada, não consegui evitar observar tantos problemas neste simplista. Mas simplismo talvez seja o segredo de Daniel Filho, ou objetividade, sei lá. O fato é que o diretor sabe muito bem quem é seu público das salas de cinema, ou seja, o mesmo para quem ele fala na tela do Plim-Plim. Num domingo, durante a projeção numa das maiores salas do Shopping Recife – a platéia atípica daquele recinto (posso ser categórico pois frequento quase que diariamente aquele espaço) – gritava feliz em algazarra quando as luzes apagaram e não se faziam de rogado em gritar forte o nome “Silveirinha!!” quando Ary Fontoura aparecia na tela (em função do personagem do ator na atual novela global “A Favorita”). Eu mesmo ouvi uma espectadora na fileira de trás dizer que era a primeira vez que ia àquele Shopping. Indenpendente de qualquer forma de expressão do público numa sala de cinema, é bom ver este novo público se deslocando de casa para ir ver um filme noutro lugar. A questão é, este público está indo ver algo diferente do que já vê na TV? E se não, o que ele está aprendendo sobre o cinema em si? São só questões.

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WATCHMEN
Chamando a situação de “crítica”, a Warner Brothers pede a justiça federal para sustentar uma audiência rapido ou a Fox poderá impedir o lançamento de “Watchmen” em 6 de março, como previamente agendando. Antes, os dois estúdios haviam concordado deixar o juiz Gary Feess decidir a questão em 20 de janeiro. Sob júdice, a Warner disse ter gastado mais de US$ 150 milhões em marketing e esse material enfatizava a data 6 de março, e assim sendo, o estrago seria gigantesco também para os exibidores. xxxxxxxxxxxxxxxxx

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FAVORITO
“Batman – O Cavaleiro das Trevas” pode ter passado despercebido por alguns críticos e grupos de reconhecimento por premiação (Globo de Ouro, por exemplo) – exceto pela atuação de Heath Ledger como ator coadjuvante – mas o filme dominou o prêmio acontecido na quarta-feira passada do Escolha do Público nos EUA. O filme levou cinco prêmios – todas as categorias que concorria. Eram elas: filme favorito, elenco, super-heroi, filme de ação no cinema, e melhor dupla (por Bale e Ledger).

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iMax
Sexta-feira inaugura em São Paulo a primeira sala com o sistema iMax de projeção no Brasil. Para quem não sabe, a tela do sistema é a maiores do mundo. Existem cerca de 300 salas espalhadas em 40 países, sendo 60% delas concentradas nos EUA. O investimento aqui é do Grupo Unibanco, no complexo de Pompéia, no Bourbon Shopping. O filme que inaugura o espaço é “Fundo do Mar 3D” (Deep Sea 3D), dirigido pelo renomado oceanógrafo Howard Hall. Curioso o grupo Unibanco não colocar a ficção científica “O Ano em Que A Terra Parou” (2008), concebido originalmente pensando no formato iMax.