The Spirit
Heroísmo sem espirituosidade
Por Luiz Joaquim | 20.03.2009 (sexta-feira)
Que decepção para os fãs dos quadrinhos. Que decepção para os cinéfilos. Que decepção para qualquer ser-humano com mais de 6 anos de idade (e os com 6 anos não tem acesso ao filme pela recomendação etária de 14 anos). Estamos falando de “The Spirit” (EUA, 2009), adaptação cinematográfica do clássico personagem de HQ criado nos anos 1940 por Will Eisner e levado às telas pelo também quadrinista Frank Miller.
“The Spirit” é uma nulidade. Nada, exceto por beldades como Eva Mendes, Paz Vega e Scarlett Johansson (e, para as mulheres, Gabriel Match), fazem do filme algo agradável de se assistir. Considerando que um filme pode ser mais apenas um desfile de gente bonita, será difícil “The Spirit” encontrar seu público.
Seguindo a tradicional estrutura de apresentar o personagem ao mesmo tempo em que uma trama de ação transcorre, o roteiro entrelaça a história do surgimento do herói com a do seu inimigo, Octopus (Samuel L. Jackson). Eles são seres que, quando feridos, tem um poder de regeneração rápido, e enquanto um quer virar um deus, o outro quer só salvar a cidade. Mendes entra como par romântico de Spirit e as animação são pobres em proposta estética.
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