13° Cine-PE (2009) – competitiva oficial de longas
Só amanhã inicia a competição de longas-metragens. São cinco títulos que passaram pelo crivo do jornalista e crítico de cinema baiano João Sampáio, curador desta categoria. Curiosamente, com excessão de “Mystérios”, de Pedro Merege e Ricardo Dias, sobre uma mulher que reaparece hoje após sumir em 1969 (com exibição amanhã), todos as outras obras falam objetivamente sobre músicos ou perpassam pelo tema. Na quarta-feira, […]
Por Luiz Joaquim | 27.04.2009 (segunda-feira)
Só amanhã inicia a competição de longas-metragens. São cinco títulos que passaram pelo crivo do jornalista e crítico de cinema baiano João Sampáio, curador desta categoria. Curiosamente, com excessão de “Mystérios”, de Pedro Merege e Ricardo Dias, sobre uma mulher que reaparece hoje após sumir em 1969 (com exibição amanhã), todos as outras obras falam objetivamente sobre músicos ou perpassam pelo tema.
Na quarta-feira, o documentário paulista “Um Homem de Moral”, de Ricardo Dias, foca um dos maiores compositores de samba da paulicéia, Paulo Vanzolini. No dia seguinte, o carioca “Praça Sans Peña”, de Vinícius Reis, coloca o espectador dentro de uma família classe média residindo na praça do título, e mostra seus anseios e conflitos pessoais e socias a partir da Zona Norte da cidade. No elenco, será vista a participação afetiva do músico Aldir Blanc.
Sexta-feira, concorre o documentário sobre Abelardo Barbosa, o Chacrinha, em “Alô, Alô, Terezinha!”, do crítico e realizador carioca Nelson Hoineff. E no sábado, o baiano “Estranhos”, de Paulo Aucântara, tem um músico de rua como um de seus protagonistas. Sem falar no filme de encerramento, domingo, “O Homem qe Engarrafa Nuvens”, dirigida pelo pernambucano Lírio Ferreira sobre o letrista Humberto Teixeira.
Como em 2008, a grade oficial do Cine-PE separa um espaço, após a mostra oficial no Cineteatro Guararapes, para a exibição em competição de longas pernambucanos – concorrendo a um prêmio de R$ 10 mil concedido pela Assembléia Legislativa. A partir de quarta-feira, disputam entre si “Pela Vida, Pelo Tempo”, de Wilson Freire; “Geração 65: Aquela Coisa Toda”, de Luci Alcântara; e “KFZ:1348”, de Marcelo Pedroso e Gabriel Mascaro.
Quem julga os longas-metragens da mostra oficial são a produtora Assunção Hernandes, o ator Cássio Gabus Mendes, e os diretores Fábio Barreto, Luiz Carlos Lacerda e Marcos Jorge. Quem julga os curtas, digitais e em 35mm, e o realizador e produtor Francisco Cesar Filho (o Chiquinho), o cineasta mineiro Gilberto Scarpa, a crítica de cinema Neusa Barbosa, o diretor e produtor Paulo Machline e a diretora do Labocine Sílvia Rabelo.
SEMINÁRIOS
Além dos filmes, o 13ø Cine-PE propões reflexão com um programa de quatro seminários, no QG do festival – o Recife Palace Hotel – sempre às 9h30, de amanhã a sexta-feira. Com o tema “Cultura e Audiovisual: As Perspectiva para Uma Produção Empreendedora”, as quatro mesas trazem nomes como o Secretário do Audiovisual Silvio Da-Rin (falando sobre co-produção internacional); José Luiz Herência, do MinC (sobre política pública para a cultura); o produtor Marco Altberg (sobre tecnologia audiovisual); e os cineastas Sylvio Back e José Roberto Torero (sobre cinema e literatura). O acesso é gratuito.
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