Numa conversa informal com uma fonte sobre o futuro próximo – mais precisamente o ano de 2009 – para os festivais de cinema no Brasil, percebemos que o cenário está confuso e temeroso. Primeiro no sentido financeiro, uma vez que a “mãe” do cinema nacional, a Petrobrás, cancelou o patrocínio direto a cinco destes festivais e adiou a liberação dos recursos àqueles que mantém como parceiros para o segundo semestre. Em segundo lugar, o sentido curatorial se complica aqui, já que a maior partes dos festivais nacionais com dinheiro da estatal (e que dependem de novos filmes brasileiros) acontecerá no segundo semestre. O que se prevê é um atropelamento de interesses dos curadores para estes inéditos. Em resumo, não vai haver filme inédito novo e bom o suficiente para atender aos festivais que buscam no ineditismo um chamariz midiático. Isso no segundo semestre, porque no primeiro teremos apenas a Mostra de Tiradentes, o É Tudo Verdade e o Cine-PE em busca de novidades. Outro ponto que se pode deduzir dessa realidade que se desenha é que, no final das contas, fica evidente que é mesmo a Petrobrás quem pauta não só a produção, mas a agenda do cinema brasileiro. Parece que essa estrutura começa a apresentar suas primeiras falhas agora em 2009. Os curadores de festivais brasileiros que o digam.

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Chávez
Depois de filmar a história de George W. Bush em “W”, que estreou nos Estados Unidos em outubro, Oliver Stone (foto) se debruça sobre a vida do presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O novo trabalho deverá discorrer sobre Chávez e outros presidentes esquerdistas sul-americanos que surgiram nos últimos anos, desenhando uma espécie de “revolução na América do Sul”, segundo palavras de Stone.

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Vem por aí
Entre alguma novidades que devem começar produção em 2009 estão as adaptações literárias de “Blecaute”, de Marcelo Rubens Paiva; “Vermes”, de José Roberto Torero; e “Meu Primeiro Amor”, de Lourenço Mutarelli. A produtora que comprou os direitos autorais foi a Pródigo Films.

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Crepúsculo
Esperado por um grupo de fãs, “Crepúsculo” (que estréia nessa sexta-feira), de Catherine Hardwich, já tem uma continuação programada para estrear em dezembro de 2009. A seqüência se chamará “Lua Nova”, mas a Summit Entertainment não acertou novo contrato com Hardwick por conta de sua agenda. O novo filme terá um outro diretor, ainda não definido