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Meia entrada para a prisão

No Rio de Janeiro, a Polícia Federal investigou por cinco meses a ação de criminosos que emitem carteira de estudante falsa ao preço unitário de R$ 30,00. Por conta de um disque-denúncia, um agente se passou por estudante para negociar a carteira. Na batida policial, foram encontradas centenas dos documentos falsos. O flagrante gerou uma nova atitude da Polícia Federal diante do problema. Ela […]

Por Luiz Joaquim | 08.03.2010 (segunda-feira)

No Rio de Janeiro, a Polícia Federal investigou por cinco meses a ação de criminosos que emitem carteira de estudante falsa ao preço unitário de R$ 30,00. Por conta de um disque-denúncia, um agente se passou por estudante para negociar a carteira. Na batida policial, foram encontradas centenas dos documentos falsos. O flagrante gerou uma nova atitude da Polícia Federal diante do problema. Ela vai orientar os cinemas, teatros e casas de espetáculos do Rio de Janeiro (que, por lei, oferecem meia-entrada para os portadores da carteira) que anotem o nome completo e CPF do “estudante” no ato da compra do ingresso. O plano é, com esses dados, a polícia prender o criminoso por falsidade ideológica no momento em que este se apresentar na entrada do teatro ou de um show. Embora não se fale muito sobre este crime na mídia, o problema desestabiliza a economia no universo do entretenimento. Hoje, uma pesquisa mostra que cerca de 70% dos pagantes por estes serviços de entretenimento e cultura são portadores de carteira de estudante. Para equilibrar as contas (e também atingir seu lucro) os cinemas comerciais e produtores culturais levam seus ingressos de “inteira” à estratosfera para conseguir algum resultado com a meia entrada. O resumo é que o pagante de inteira também paga pelo pato do estudante. No circuito exibidor cinematográfico, por exemplo, presume-se que se não houvesse a lei da meia entrada, o ingresso único reduziria em cerca de 30% do valor do ingresso de inteira. O assunto é polêmico uma vez que os estudantes (os verdadeiros) conquistaram o direito ao ingresso mais barato há varios anos no Brasil, tornando-se legítimo (desde que honesto).

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Bíblia dos festivais
É amanhã, na rua Augusta, em São Paulo, o lançamento do “Guia Kinoforum de Festivais de Cinema e Vídeo 2010”. O livrinho é uma espécie de bíblia para os produtores audiovisuais do País. Lá é possível encontrar os 147 eventos relacionados à área realizados no Brasil durante o ano. Há também uma listagem de 120 festivais internacionais que acolhem trabalhos brasileiros. O guia estará à venda. Mais informações no site (www.kinoforum.org.br/guia )
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Mais salas
Levantamento feito pelo informativo Filme B verificou que 2009 fechou com mais salas de cinema no Brasil. O número é se 2.096 salas distribuídas em 633 cinemas e/ou complexos de cinema. A empresa UCI foi a que mais abriu novos espaços. Foram oito salas em Curitiba, seis em Salvador, Há ainda, deles, a segunda sala com a tecnologia Imax no País, também no Paraná.

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