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Críticas

Marmaduke

É possível rir aqui, mesmo tendo mais que 7 anos de idade

Por Luiz Joaquim | 03.05.2010 (segunda-feira)

Não se pode entrar numa sala de cinema para ver um filme com um cachorro falante desejando encontrar uma elaborada obra prima cinematográfica. A ordem num filme assim, como “Marmaduke” (EUA, 2010), de Tom Dey, é – se você tiver mais que sete anos de idade – relaxar para tentar rir das palhaçadas propostas. E sim, com “Marmaduke” isso é possível mesmo para um adulto. Ainda que siga fórmulas já consagrada por Hollywood, “Marmaduke” (adaptação das tirinhas em quadrinhos sobre o protagonista – um cão dinamarquês), mostra-se simpático em sua dinâmica e piadas.

A fórmula, no caso, foi adequar o universo, por exemplo, do adolescente deslocado no colegial, com o do cachorro grandalhão desajeitado e meio abobalhado que é Marmaduke quando se muda com seu dono Phil (Lee Pace), sua esposa e três filhos. Eles vão para a ensolarada California onde Phil consegue uma emprego melhor como marqueteiro de comida pra cachorro. Ao mesmo tempo em que Marmaduke tenta adequar-se ao novo grupo, também tenta mostrar ao seu dono – o “Dr. Não”, como ele o chama – que é preciso dedicar mais tempo à própria família.

Mesmo com efeitos digitais para mostrar o cão de 90 quilos surfando e dançando, o que melhor “Marmaduke” traz (no inglês, com voz de Owen Wilson, mas no Recife só teremos cópias dubladas) são seus amigos e inimigos estranhos. Ele tem, por exemplo, um irmão adotivo, o Carlos – um gato malandro, falando espanhol, como se fosse uma cópia em pelo e osso do gatinho de botas da animação “Shrek”. Já entre seus inimigos, tem um cachorro feioso que sabe fale golfinhês – o “idioma dos golfinhos”. É idiota ver um cachorro falando golfinhês, mas é uma idiotice engraçada.

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