Harry Potter e As Relíquisa da Morte
Bruxarias que agradam a todos
Por Luiz Joaquim | 19.11.2010 (sexta-feira)
De forma inteligente, a saga do ex-bruxinho Harry Potter – agora um adolescente – cresceu junto com Daniel Radcliffe (Potter), Emma Watson (Hermione), Rupert Grint (Ron) e junto com seu fãs, claro. A prova do amadurecimento, como cinema de boa qualidade, está nos multiplex a partir de hoje com a estreia do penúltimo filme “Harry Potter e As Relíquias da Morte – Parte 1” (Harry Potter and The Death Hallows. Part 1, EUA, 2010) de uma saga que iniciou nas telas em 2001. Já se sabe que, como estratégia mercadológica, o último livro da autora J. K. Rowlings foi dividido em dois filmes, estando o derradeiro já pronto, mas com estreia marcada apenas para 15 de julho de 2011.
Nesta Parte 1, o enredo mostra o trio correndo (e voando) de um lado a outro, ora fugindo, ora indo atrás dos Horcruxes, que são os segredo da imortalidade e destruição de Voldemort (Ralph Fiennes). Quem é Voldemort? No mundo dos “trouxas”, ou seja nós, mortais, ele é o equivalente ao cão danado, querendo mais poder para dominar o mundo, incluindo o da bruxarada. Nessa busca, Potter, Hermione e Ron acabam descobrindo que existe algo muito mais potente (sempre há) para quando eles forem para o embate final com o cão danado, ou melhor, Voldemort. Esse algo são exatamente as relíquias da morte: uma varinha de material especial, um cilindro que ressuscita as pessoas e um tecido de invisibilidade.
Importante destacar que essas peças são apresentadas por uma narração de Hermione e ilustrada por uma animação absolutamente encantadora na qual o filme se transforma. É algo esteticamente tão atraente e harmonioso que poderia ser facilmente exibido independente do longa-metragem.
Colocando de lado todo o papo de magia que o livro exige, o filme dirigido por David Yatis é mais adulto por sua forte dose de tensão (incluindo violência) e ritmo equilibrado, com ação num bom nível que só Hollywood promove.
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