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Festivais

6o. CineOP (2011) – abertura

CineOP repensa a Chanchada

Por Luiz Joaquim | 15.06.2011 (quarta-feira)

Mais um evento de sucesso da mineira Universo Produção, dentro do projeto ‘Cinema sem Fronteiras’ inicia hoje. É o CineOP: Mostra de Cinema de Ouro Preto. Chega nesta 6a edição já com respaldo nacional de configurar-se como o espaço, dentre os festivais de cinema no País, que pensa, exibe e propõe ideias e políticas para a preservação do audiovisual brasileiro. Até segunda-feira, a histórica cidade mineira exibirá 77 filmes, e presta homenagem a Carlos Manga, o diretor ‘midas’ da Chanchada brasileira.

A mostra vai ofertar um reprise do realizador, projetando seus clássicos “O Homem do Sputinik (1959), com Jô Soares e Norma Bengell; “Nem Sansão, Nem Dalila” (1954) e “Matar ou Correr” (1954). Ainda da Chanchada, passam também “Aviso aos Navegantes” (1950), de Watson Macedo; e “Carnaval Atlântida (1952), de José Carlos Burle.

Dentro da exibição de clássicos, o CineOP também exibe, pela primeira vez, a versão restaurada dos primeiros filmes de Roberto Pires (“Redenção”, 1959, cujo restauro surgiu a partir de uma copia em 16mm do Instituto Lula Cardoso Ayres) e Roberto Farias (“Rico Ri à Toa”, 1957). O processo de restauro destes trabalhos também serão discutidos no 6o Seminário do Cinema Brasileiro: Fatos e Memórias.

A mostra não esquece de oferecer um panorama da produção contemporânea e entre os 56 curtas-metragens na programação, projeta cinco pernambucanos: “Acercadana”, de Felipe Calheiros, “Aeroporto”, de Marcelo Pedroso; “Mens Sana in Corpore Sano”, de Juliano Dornelles; “Praça Walt Disney”, de Renata Pinheiro; e “Janela Molhada”, de Marcos Enrique Lopes.

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