4o Paulínia (2011) – premiação
Febre do Rato vence Paulínia
Por Luiz Joaquim | 15.07.2011 (sexta-feira)
PAULINIA (SP) – Ainda no início da premiação, quando levou o primeiro prêmio – o oficial da crítica -, por “Febre do Rato” neste 4o Paulínia Festival de Cinema, o cineasta pernambucano Cláudio Assis foi ovacionado. E os urros demorados da platéia soavam como que já anunciando que Claudão era mesmo o grande vencedor do evento. De fato, na sequência, ele levou mais sete troféus Menina de Ouro, incluindo o de melhor filme de ficção, que vem junto com um prêmio de R$ 250 mil.
Na prateleira de “Febre do Rato” ficarão também os títulos de melhor ator (Irandhir Santos), atriz (Nanda Costa), montagem (Karen Harley), trilha sonora (Jorge Du Peixe), e fotografia (Walter Carvalho). Walter não estava presente, mas mandou um bilhete que foi lido por Irandhyr, dedicando-o ao irmão Vladimir Carvalho.
Pouco depois o próprio Vladimir pôde retribuir oferecendo o prêmio de melhor longa de documentário por “Rock Brasília: Era de Ouro” para o caçula. Emocionado, Vladimir lembrou que sua mãe ficou viúva aos 39 anos, quando o irmão tinha um ano. “Fui como um pai para ele, e entendo o seu recado”, disse. A melhor direção de doc ficou com Maíra Buhler e Matias Mariani, por “Ela Sonhou que Eu Morri”.
De volta aos longas de ficção, Selton Mello pulou de alegria quatro vezes, por seu “O Palhaço”, eleito melhor figurino, melhor roteiro, ator coadjuvante – para Moacir Franco (“estupendo aos 75 anos, e por uma única cena”, lembrou Selton), e melhor direção: “Esse é sério. Ainda tenho que comer muito feijão para ser um diretor, e vou comer. Quero contar meus anseios”, falou.
“Trabalhar Cansa”, de Juliana Rojas e Marco Dutra, levou os prêmios especial do júri e de melhor som. Já “Onde Está a Felicade?”, de Carlos Alberto Riccelli, deu o titulo a Maria Puljalt, de melhor atriz coadjuvante, e foi eleito pelo público como melhor filme.
Entre os curtas-metragens, o grande vencedor foi “Tela”, de Carlos Nader, vencedor também do prêmio da critica. A melhor direção ficou com Gabriela Amaral Almeida, por “Uma Primavera”, e o melhor roteiro foi para “O Pai Daquele Menino”, de Gustavo Suzuki. O melhor curta regional foi “Argentino”, de Diego Costa, também eleito melhor diretor da categoria.
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