Coco de Improviso e A Poesia Solta no Vento
Resgate do Coco de improviso
Por Luiz Joaquim | 04.07.2011 (segunda-feira)
Mais um projeto audiovisual pernambucano é lançado hoje (4/7) no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco (Recife), às 19h e com entrada franca. É o documentário o “Coco de Improviso e A Poesia Solta no Vento”, de Natália Lopes.
Idealizado a partir de uma parceria com o Ponto de Cultura Tecer de Camaragibe e possibilitado pelo edital Interações Estéticas: Residências Artísticas em Pontos de Cultura 2010, da Fundação Nacional de Artes (Funarte, MinC), o projeto investiga a tradição do gênero musical do título nos municípios de Camaragibe e São Lourenço da Mata.
Parte de quatro coquistas – Adiel Luna, Zeca do Pandeiro, Leôncio Bernardo e Ruy Pereira – que, apesar de pertencerem a gerações diferentes, apresentam um retrato autêntico sobre o modo de criação nas regras do repente e do verso de improviso.
Na verdade, é o jovem Adiel que conduz o espectador ao encontro dos mestres Zeca, Leôncio e seu Ruy, de 83 anos, numa pesquisa sobre a capacidade criativa destes artistas populares. Eles são representantes vivos do coco de improviso que, conforme os próprios moradores de Camaragibe, era a mais forte tradição cultural naquela região entre os anos 1940 e 1960. Mas foram, entretanto, sendo proibidos durante o período da ditadura militar.
A produção do projeto iniciou em 2010, ano em que surgiu o interesse de uma nova geração pelos coquistas daquela região. Quem assina a pesquisa são Adiel Luna, Natália Lopes, Marcone Alves, Patrícia Araújo, Ludimilla Carvalho, Raquel Santana e Ponto de Cultura Tecer.
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