X

0 Comentários

Artigos

Blu-ray encruado

Câmera clara 249

Por Luiz Joaquim | 13.08.2011 (sábado)

Mas por que mesmo o Blu-ray (BD) está demorando tanto a ‘pegar’? Para cair no gosto dos consumidores e deslanchar no mercado? A resposta rende longa reflexão e pode se conferido por diversos aspectos concretos e próprio do mercado de home-video. Quem viveu os anos do fim do VHS e nascimento do DVD, deve lembrar que num período entre três e cinco anos as fitas para videocassete entraram em desuso quase que completamente. Hoje, pelo andar da carruagem, o BD ainda não parece ameaçar o mercado de DVD. E não se trata do alto preço de um disco em Blu-ray – hoje entre R$ 60 e R$ 90 -, pois, quando surgiu o Digital Vídeo Disc ele também custava entre R$ 40 e R$ 80 -, mesmo assim a peça era bem adquirida. Alguém aí vai lembrar que existem diferenças fortes que marcam os dois processos de passagem: o do VHS para DVD, e do DVD para o BD. Com as fitas que precisavam ser rebobinadas, por exemplo, a imagem era a olho nu, bastante inferior as do DVD, sem falar que este último tornou o processo mais rápido e prático na hora de ver um filme em casa. Com o Blu-ray o grande benefício é “apenas” um (excelente) ganho na qualidade da imagem, mas que só é plenamente perceptível com um outro equipamento bem dispendioso: um televisor Full-HD, que só hoje começa a baratear. Mas, talvez, o mais importante dado nesse processo de retardamento da adesão geral ao BD está no fato de que o disco chegou junto com a era da popularização da internet de banda larga, o que significa dizer que cada vez mais a nova geração (de cinéfilos ou não) baixam filmes ou vêem online no computador (independente da qualidade); e cada vez menos eles compram filmes. Bem… boa sorte ao Blu-ray.

——————-
Barretão
Convidado do 21o Cine Ceará: Festival Ibero Americano de Cinema, Luís Carlos Barreto está em Fortaleza para um debate. Numa conversa informal com a imprensa, falou sobre novos projetos e pela, primeira vez, mais abertamente sobre o estado de saúde do filho Fábio Barreto, que sofreu um acidente em dezembro de 2009 deixando-o em coma. Entre outras coisas, Barretão disse que o diretor de “Lula: O Filho do Brasil” tem os neurônios intactos, e está num estado de consciência mínima. Até um equipamento médico novo tem sido usado em Fábio. É uma espécie de marca-passo no seu cérebro, que monitora sua evolução. Uma das constatações obtidas daí, é que quando, em casa, ele revê os filmes que dirigiu, tem uma leve melhora.

————————–
Diretor ‘Ross’
Fãs de David Schwimmer, o Ross da série “Friends”, esperam ansiosos para ver “Confiar” (Trust) filme que ele escreveu, dirigiu, produziu e autou. Estrelado por Clive Owen, Catherine Keener e Viola Davis, a produção aborda a relação entre pais, filhos, educação e o papel da Internet neste contexto de interatividade. O filme estreou no último Festival Internacional de Filmes de Toronto. Na foto, o belo poster norte-americano, que diz: “o que levou anos para sua família construir, um estranho tomou num instante”. No Brasil, estreia 26 de agosto.

Mais Recentes

Publicidade

Publicidade