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Críticas

Happy Feet 2: O Pinguim

Animação para toda a família

Por Luiz Joaquim | 25.11.2011 (sexta-feira)

Filmes de animação costumam encontrar meios para atrair toda a família, não apenas dividindo a história em dois setores diferentes, com piadas para apreciação de crianças e humor de outra natureza para adultos, mas também através de uma conexão especial que possibilite pais e filhos compartilhar o filme juntos. “Happy Feet 2: O Pinguim” (EUA, 2011), que estreia cinco anos depois do primeiro filme, possui um enredo que tenta encontrar essa região de contato: aproximar diferentes gerações para desfrutar um momento em comum.

Assim como o primeiro, esta segunda edição é dirigida por George Miller (mesmo diretor de “Mad Max”), e possui forte ligação com o gênero musical, com canções reforçando o estatuto emocional das cenas. No enredo, Mano, pinguim protagonista do primeiro filme, tenta se aproximar de seu filho, Erik, uma pequena bolinha de penas com enormes olhos azuis, o tipo adorável de bichinho que depois do filme provavelmente será vendido como brinde.

Erik no entanto é bastante tímido e não possui qualquer habilidade para a dança, algo importante para a comunidade em que ele vive. Durante uma fuga improvisada, um atestado de rebeldia jovem, Erik, com dois amigos, conhece outra pequena cidade de pinguins, e entre eles está o que aparenta ser um espécime que voa, Sven, de cabelos loiros e bico colorido. Depois, enquanto volta para a casa com o pai, uma catástrofe natural isola sua comunidade num enorme buraco, e então Mano, Erik e seus amigos, precisam encontrar meios para salvar seus companheiros. Nesse momento o filme parece apontar para a relação entre crianças e sonhos aparentemente impossíveis, a necessidade da união entre amigos de diferentes raças, mesmo que eles sejam um tanto rudes ou socialmente desajeitados.

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