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Críticas

Noite de Ano Novo

Históias entrelaçadas

Por Luiz Joaquim | 09.12.2011 (sexta-feira)

Gary Marshall é um senhor de 77 anos. Como ator de cinema fez algumas aparições discretas, como diretor ganhou mais notoriedade com fimes românticos, em particular com os marcantes “Uma Linda Mulher” (1990) e “Frankie & Johnny” (1991). A geração mais nova o reconhece pelo menos impactante “Idas e Vindas do Amor” (2010). Seu novo trabalho, “Noite de Ano Novo” (New Year’s Eve, EUA, 2011), que estreia hoje, segue a mesma estrutura da produção do ano passado.

Isso quer dizer que o enredo se estrutura em várias micro-histórias de diversos personagens não necessariamente entrelaçados, mas todos funcionando em torno de um tema. Se em “Idas e Vindas do Amor” Marshall fazia isto reunindo-os em função do Dia dos Namorados, ele agora o faz colocando-as para correr até as comemorações no Time Square Garden. Neste famoso quarteirão novaiorquino, milhares se reúnem e a festa acontece a partir da tradicional bola de luz que desce, na virada do ano, exatamente a meia-noite no topo do prédio One Times Square.

Com a história de um doente terminal de câncer, um par de parturientes que concorrem pelo prêmio de US$ 25 mil de um hospital, uma funcionária exemplar que pede demissão para realizar seus sonhos, um jovem executivo obrigado a pegar carona com uma família suburbana, um astro de rock que precisa pedir desculpas a “mulher de sua vida”, uma adolescente ansiosa pelo primeiro beijo (e sua mãe desquitada), um quadrinista que odeia festa de Réveillon, uma aprendiz de cantora, uma enfermeira com o namorado lutando na guerra, e (ufa) com a responsável pela descida da bola de luz – neste ano com problemas técnicos -, com tudo isso, Marshall direciona seu discurso para apenas uma mensagem: corra atrás de seus sonhos e seja gentil com o próximo.

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