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Críticas

16º Cine-PE (2012) – cerimônia de abertura

Abertura modesta marcou a abertura

Por Luiz Joaquim | 27.04.2012 (sexta-feira)

Com um atraso de 30 minutos, compreensível nos dias de abertura da maioria dos festivais, inicou ontem o 16º Cine-PE: Festival do Audiovisual no Teatro Guararapes, no Centro de Convenções. Diferente dos outros anos, o evento cinematográfico recifense não preparou nenhuma performance com pretensão de grandiloquência para a cerimônia de apresentação.

O performance aconteceu, mas foi discreta. O ator Sérgio Gusmão surgiu lentamente no palco pedindo licensa. “Sei que vocês esperam a Graça Araújo [apresentadora do festival], mas antes queria dizer umas palavrinhas”. Assim deu partida a um monólogo de 15 minutos pautado pelo humor da propalada mania de grandeza do pernambucano.

Gusmão, a partir de um texto de Alfredo Bertini, brincou com a ideia de que em breve os pernambucanos irão dominar o mundo e assim, Nova Iorque será Nova Descoberta, o cruzamento da Ipiranga com a São João deixará de ser mais imporante que a da Av. Norte com a Av. João de Barros, e os clássicos mundiais do futebol serão entre o Santa Cruz, Sport Club e Náutico. O recado dado no final foi que “se você for esperto, que fique logo amigo de uma pernambucano”.

Na sequência, Graça Araújo foi direto ao assunto apresentando os curtas-metragens da noite: “Depois da Queda”, de Bruno Bini. “O Descarte”, de Carlon Hardt e Lucas Fernandes, e “Qual Queijo Você Quer?”, de Cíntia Domit Bittar. Após o intervalo, foi exibido o longa “À Beira do Caminho”, de Breno Silveira, com a presença do ator João Miguel. O Cine-PE segue até 2 de maio, data em que será anunciada a premiação da mostra competitiva de longas e curtas-metragens.

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