1º Metropoletela (2012)
Evento discute urbanismo
Por Luiz Joaquim | 18.06.2012 (segunda-feira)
Em outubro do ano passado, o 4º Janela Internacional de Cinema do Recife promoveu no Cine São Luiz um debate que reuniu cineastas, acadêmicos, arquitetos e urbanistas para discutir o crescimento acelerado da urbe recifense e suas consequências. Há um mês, o coletivo “Direitos Urbanos” também juntou especialistas naquele mesmo auditório para voltar ao tema auxiliado pelo cinema. Hoje acontece, no Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, a terceira movimentação (batizada de “Metropoletela”) nesse sentido. Desta vez é organizado por estudantes da Universidade Federal de Penambuco. .
A idéia de realização do Metropoletela surgiu a partir da disciplina “Cinema e Cidades”, do curso de Cinema, e ministrada pela professora Simone Jubert, recebendo também a participação de integrantes dos cursos de Ciências Sociais e Geografia. A coordenação explica que “a programação é composta por filmes cuja temática se relaciona às cidades e a sua ocupação, além de proporcionarem reflexões sobre como a configuração do espaço urbano interfere no nosso modo de viver”.
A mostra de filmes – de entrada franca – é dividia em três blocos. O primeiro, entre 14h e 15h40, exibe curtas pernambucanos, que de alguma forma ou de outra olham para a arquitetura e/ou urbanismo local: “Quarteto Simbólico”, de Josias Teófilo, “Enjaulado”, de Kleber Mendonça Filho, “Aeroporto”, de Marcelo Pedroso, “Eiffel”, Luiz Joaquim, e “Ela Morava na Frente do Cinema”, de Leo Lacca, sendo este último o único a ser exibido em 35mm.
O bloco 2, entre 16h e 17h10, contará com filmes (ainda não divugados) que foram recebidos por uma convocatória do grupo. O terceiro e último bloco – entre 17h30 e 19h30 – é bastante diversificado, tanto na origem, quanto na idade e proposta estética dos títulos. São eles: “Gare Du Nord”, de Jean Rouch, “Arraial do Cabo”, de Paulo César Saraceni e Mário Carneiro, “A Passarela se Foi”, de Tsai Ming-Liang, “Brutalidade em Pedra”, de Alexander Kluge e Peter Schamoni, “A Propósito de Nice”, de Jean Vigo, e “Zigurate” de Carlos Eduardo Nogueira. Logo na sequência, às 19h30, os universitários promovem um debate sobre as questões levantadas pela cinematografia projetada. O acesso é também livre, mediante a lotação do cinema, de 197 lugares.
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