Chatô, enfim?
Câmera clara 288
Por Luiz Joaquim | 23.07.2012 (segunda-feira)
Notícía que circulou semana passada instigou a curiosidade da comunidade cinematográfica no Brasil. Ela veio do ator e diretor carioca Guilherme Fontes. Na verdade, a estreia dele como diretor ainda está para acontecer. Fontes foi protagonista há mais de dez anos de uma polêmica em torno da produção do longa-metragem “Chatô: O Rei do Brasil”, adaptado da obra biográfica de Assis Chateaubriand (1892-1968) escrita por Fernando Morais. O ator, também produtor do filme, começou a captar recursos com leis de incentivo em 1996 para realizar o filme, mas não tinha recursos para finalizar o filme. Em 2008, sofreu um processo pela Ancine, quando teve irregularidades apontadas nas contas da produção e foi condenado pela Controladoria-Geral da União a devolver R$ 36,5 milhões ao Estado. Doi anos depois, Fontes foi condenado a três anos, um mês e seis dias de reclusão por sonegação fiscal. A pena foi convertida em trabalho comunitário e multa. Dando entrada com um recurso para contestar a decisão, o ator ainda aguarda o novo parecer judicial. Sengundo o site Omelete, o ator diz estar preparado para o assédio que está por vir. “Até hoje, foram só críticas a mim. Quero ver as criticas ao filme”, disse Fontes para a reviste eletrônica. Ainda conforme o site, o cineasta diz não saber se inscreverá “Chatô” em festivais ou se vai lançar direto no circuito comercial.
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Roberto Farias, 80
O cineasta Roberto Farias ganha uma mais que merecida homenagem pelos seus 80 anos. O diretor do clássico “Assalto ao Trêm Pagador” acompanha a mostra de cinema “Os Múltiplos Olhares de Roberto Farias”, que começa a partir de 7 de agosto no CCBB do Rio (depois SP e Cinemateca Brasileira). Serão exibidos cerca de 20 filmes, cuja maioria não é exibida nos cinemas há alguns anos, como “Cidade Ameaçada” (1960) e “Roberto Carlos e o Diamante Cor-de-Rosa” (1968).
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Brasília 2012
O 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que terá uma “invasão” com 7 filmes pernambucanos em sua competição, vai lançar dois livros. Um é prganizado pelo crítico José Carlos Avellar (foto), com todos os vencedores das 44 edições de ganhado críticas escritas desde 1965. O outro livro tem o título provisório “Paulo Emilio: O Homem Que Amava o Cinema e Nós Que o Amávamos Tanto”, que reune um retrato, por Lygia Fagundes Telles, dez artigos e duas entrevistas, além de 46 depoimentos de ex-alunos, amigos, veteranos jovens. Haverá ainda uma bibliografia, filografia e um texto da Cinemateca Brasileira sobre o acervo de Paulo Emílio.
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Sertão
Entre 7 e 11 de novembro, o Piauí será o celeiro cinematográfico dos sertão com o 7º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões. As inscrições vão até 14 de agosto, nas categorias curta-metragem, longa-metragem e curta-metragem oriundo de Pontos de Cultura. Os selecionados recebem uma premiação pela exibição do filme no Encontro e concorrem à premiação final. As inscrições podem ser feitas pelos correios e o regulamento e ficha de inscrição estão disponíveis no site www.cinemadossertoes.com.
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