3D dublados mandam
Câmera clara 293
Por Luiz Joaquim | 17.09.2012 (segunda-feira)
É só um registro. Se você for aos multiplex no Recife (e isso não é um privilégio dos complexos da Capital pernambucana, uma vez que eles são empresas espalhadas em todo Brasil), poderá conferir que no painel digital que indica os filmes em cartaz, os títulos estrangeiros trazem uma informação extra: as palavras “LEG”, contração para legenda, e “2D”, para os filmes “não-3D”. Para bom entendedor, essa novidade chega como um indício daquilo do que o exibidor entende ser o mais importante para o frequentador dos cinemas de shopping nos dias de hoje. E isto vem a ser identificar, com facilidade, aqueles filmes que eles normalmente evitam (os legendados e sem efeito tridimensional). Até uns meses atrás, o estranho no ninho eram os dublados e os em versão 3D. E eram eles que tinham tal identificação (DUB, 3D) logo após o título da obra no tal painel. Isso significa, na prática, que hoje o padrão são os dublados, e os 3D, e a exceção são os legendados, e os 2D. Se antes, como já comentamos em edições anteriores desta coluna, isto era apenas uma sensação, agora está sedimentado. É só um registro, como dissemos no início desse texto, mas vale como um apontamento desse momento esquisito e de transição em que vivemos.
Vá a Nova York
Até quinta-feira (20), os fãs de “O Legado Bourne” que acessarem o site da Rede UCI (www.ucicinemas.com.br) poderão ganhar uma viagem, com acompanhante, para Nova York. Para isso, basta responder à pergunta: “Se você pudesse ser modificado geneticamente, o que mudaria?” O autor da frase mais criativa ganhará a chance de visitar a Big Apple.
Hulk-Ruffalo
O jornal inglês The Guardian destaca que o consenso geral entre a maioria das pessoas que viram “Os Vingadores” (em abril) é que entre todos os coloridos mega-titãs do filme, o Hulk de Mark Ruffalo foi o “esmagadoramente” mais marcante. Ruffalo foi o responsável por isso quando imbuiu o alter ego do gigantesco e raivoso monstro verde de uma gentileza e uma tristeza resignada, ao contrário das entediantes posturas deixadas por Eric Bana e Edward Norton nos filmes que contam a história do herói. A questão agora é se a fúria verde irá ganhar um filme só seu novamente. No Festival de Toronto, onde promovia seu filme “Thanks for Sharing”, Ruffalo deu a entender, numa entrevista a MTV, que a Marvel já desistiu do personagem depois dos filmes de 2003 e 2008. “Eu acho que eles simplesmente não sabem mais o que fazer com o personagem”, concluiu.
Mais “Nymphomaniac”
Anunciado com lançamentos em versões “pesada” e “suave” – e aparentemente incluindo cenas de sexo explícito – “Nymphomaniac” pode provar-se como o mais controverso filme de Lars Von Trier em sua carreira. O novo nome estrelar a se juntar ao grupo de atores corajosos que ingressam nessa jornada é o americano Christian Slater (“O Nome da Rosa”). Charlotte Gainsbourg, Shia LaBeouf e Stellan Skarsgård são os outros nome envolvidos. Gainsbourg será Joe, uma mulher de meia-idade que revela toda sua vida sexual, desde a juventude, a um velho solteirão (Skarsgård). Slater será o pai de Joe, que ela só o vê por flashbacks.
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