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Críticas

A Saga Crepúsculo – Amanhecer – Parte 2

Epílogo com fúria vampiresca . Fãs vão encontrar muita violência na última etapa da franquia “Crepúsculo”

Por Luiz Joaquim | 16.11.2012 (sexta-feira)

Não é mais um filme, é um evento este “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2” (The Twilight Saga: Breaking Dawn – Part 2, EUA, 2012) que desde ontem ocupa quase metade de todas as salas de cinema do País. Evento porque para a sessão premiere que aconteceu à 0h01 de ontem em diversos multiplex do país, estavam lá Isabella Falcão, 14 anos, que chegou ao Shopping Recife às 14h30 da quarta-feira com as amigas Carol Carneiro, 15, e Isabella Torreão, 14, todas portando o ingresso que compraram um mês antes.

Porque estava lá Valdilene Silva, 22, coordenadora do fã clube Forks Team, usando lentes de contato vermelha; porque estava lá Maria Brito, 16, com a expressão “had2bu” (tinha de ser você) tatuada na mão direita; porque estava lá João Brito, 16, que viajou do município de Bezerros (onde não há cinema) só para conferir, em primeira mão, o último entrevero da turma de Bella (Kristen Stewart) e Edward (Robert Pattinson), desta vez em defesa da filha do casal, Renesmee (Mackenzie Foy), que é meia mortal, meia imortal.

Por ser tão especial, ela incita o temido Aro (Michael Sheen), da família de vampiros Volturi. Todo o filme corre acelerado para chegar ao combate em defesa de Renesmee entre a turma de Belle e Edward contra os Volturi. E o diretor Bill Condon soube se aproveitar disso fazendo da batalha talvez o melhor momento de ação de toda a série.

Numa combinação de expectativas e tensão até o confronto de fato, a sequência é extensa e mexe com os nervos dos fãs. Com tanta violência para a faixa etária alvo, esta “Parte 2” acaba prendendo a atenção até dos leigos no assunto. E os fãs? Tristes com o fim da franquia? “A eternidade está começando agora”, responde tranquila Isabella Falcão, que leu oito vezes todos os livros da saga.

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