Começa hoje, e segue até sábado, no cine São Luiz, o 14º Festice: Festival de Vídeo de Pernambuco. Reconhecido como a maior vitrine para os jovens realizadores pernambucanos, o festival ganha nova nomenclatura e novos prêmios. A mudança é bem vindo em todos os aspectos já que, há anos, a distinção entre o produto audiovisual em formato eletrônico (o vídeo) caiu em desuso e seu formato deixou de ser um critério para hirearquizá-lo como “pior” que um filme em 35mm.

Carla Francine, coordenadora de audiovisual da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco – que junto a Prefeitura do Recife realiza o evento – conta que essa é uma mudança natural e gradativa. “Aos poucos vamos estabeler o nome do festival como Festcine, sem nunca deixar de privilegiar a nova produção pernambucana independente do formato de captação”, resume.

Em sua 14ª edição, o Festicine também mostra sua força com o impressionante impulso no valor total de premiação, de R$ 40,5 mil em 2011 para R$ R$ 73,5 mil, tornando-o mais interessante, neste ponto de vista de reconhecimento, do que muitos festivais “grandes” do País.

O caráter competitivo do evento é divido em duas mostras: Geral, dedicada a documentário, videoclipe, ficção, experimental e animação profissionais; e Formação, exclusiva para produções de estudantes, com documentários e ficções realizados em faculdades, colégios e cursos técnicos.Com os novos valores, a configuração de premiação ficou assim: Mostra Geral (Animação, Documentário, Experimental, Ficção e Videoclipe) R$ 6 mil para os primeiros lugares; R$ 4.5 mil para os segundos lugares; R$ 3 mil para os terceiros lugares. Já a mostra de Formação (Documentário e Ficção), a melhor ficção e o melhor documentário levam (cada um) R$ 3 mil.

Entre as atrações, destaques para filmes como “Di Melo: O Imorrível” (hoje), de Alan Oliveira e Rubens Pássaro; “A Vida Plural de Layka” (amanhã), de Neco Tabosa; “A Menina da Boneca” (quarta), de André Pinto, entre outros. As sessões são gratuita e inciam às 19h.