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Indicação etária

Câmera clara 308

Por Luiz Joaquim | 18.02.2013 (segunda-feira)

Há cinco meses fizemos um breve comentário a respeito do exímio trabalho feito pelo Ministério da Justiça no que diz respeito a classificação indicativa para os filmes lançados comercialmente no Brasil. Desde 2007, por ocasião da publicação no Diário Oficial da portaria nº 1.220 em 11 julho daquele ano, as normas que regem a classificação indicativa determinam que as obras devem ser previamente submetidas ao específico setor do Ministério para recebe a indicação etária. Sob extrema competência de profissionais que seguem preceitos psicológicos (e não apenas por estes critérios) o setor define a indicação que variam de “livre” até “não recomendando para menores de 10 anos”; 12; 14; 16; e 18 anos. Com o detalhe que os “não recomendados para menores de 18 anos” (desde de 2007) são as únicas obras em que os jovens realmente precisam comprovar a idade mediante apresentação de um documento. Para as demais indicações, se os pais ou acompanhantes assinarem um termo de responsabilidade pelo menor, ele pode ver (junto a estes pais ou acompanhantes) um filme não recomentando pelo Min. da Justiça. Assim sendo, não á mais tão incomum você entrar na sessão de um filme de recomendação 16 anos, com nudismo e possíveis sequências de sexo encenadas de forma bastante convincente, com representação do consumo de drogas e extremas formas de violência gráfica sendo vistas por crianças com menos de 10 anos. Isto porque seus responsáveis não está nem aí para o alerta da Ministério da Justiça. O raciocínio deles é “meu filho é muito inteligente para a idade que tem”, e não percebem que a questão aqui não é inteligência, mas maturidade para assimilar o efeito das imagens, principalmente quando envolve morte e sexo. A formação infantil, em particular entre os 7 e 11 anos de idade é, dizem especialistas, definidora para o caráter daquele futuro adulto. Alguns pais, entretanto, insistem em abreviar a infância dos seus filhos, submetendo-os a horrores e a prazeres inadequados. Uma pena. Para saber mais sobre o trabalho do Ministério da Justiça, visite (http://portal.mj.gov.br).

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AMOEDA DIGITAL
É amanhã (terça-feira, 19/02), às 20h, que o cineclube Amoeda Digital apresenta a história de um sem-teto e intelecutal de esquerda que nunca teve sua própria revolução. O filme é “Como Fui Sistematicamente Arruinado por um Idiota” (Kako sam sistematski unisten od idiota), comédia dirigida por Slobodan Sijan, em 1983, na antiga Iugoslávia. A sessão acontece no bar Novo Pina (Terraço da Moeda), com entrada gratuita. Na sequência, ocorre um bate-papo com a realizadora Eva Jofilsan.

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ESMIR FILHO
O jovem realizador Esmir Filho (foto) – você o conhece por “Os Famosos e Os Duendes da Morte” (2009) – trabalha no novo longa: “A Baleia”. O projeto foi selecionado pelo órgão francês Centre National du Cinéma et de l Image Animée e premiado com o programa de residência na casa artística Moulin D’ande. O espaço já foi frequentado por cineastas, escritores e atores e até hoje recebe diversos artistas estrangeiros. O local é também lembrado por ter sido cenário de filmes como “Jules et Jim” e “Os Incompreendidos”, de Truffaut. O diretor passará dois meses na residência, onde retomará a produção de “A Baleia”, que tem Andrea Beltrão como protagonista

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85ª OSCAR
Domingo (24) tem a festa do Oscar. A transmissão acontece pela TV Globo (TV aberta) e o TNT (TV paga). Neste último, já a partir das 20h30. mostrando o pré-show, comentado por Sabrina Parlatore e Fred Lessa escalados. Ambos falam da chegada e dos astros do cinema pelo tapete vermelho. Uma hora depois, o crítico Rubens Ewald Filho inicia suas observações sobre a premiação. Durante toda a transmissão, o TNT oferece o áudio original em inglês, pela tecla SAP.

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