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Críticas

Colegas

Filme sem direção definida

Por Luiz Joaquim | 22.03.2013 (sexta-feira)

Estreia no Recife “Colegas”, de Marcelo Galvão, que recebeu notoriedade recentemente pelo empenho de seu protagonista Ariel Goldenberg, portador de Sindrome de Down, ter ido aos EUA conhecer a estrela Sean Penn. Exibido no 40º Festival de Gramado, em agosto de 2012, “Colegas” saiu de lá vencedor, derrubando concorrentes como “O Som ao Redor”, de Kleber Mendonça Filho, e “O Que Se Move”, de Caetano Gotardo.

A trama da ficcão gira em torno da humorada fuga de seus três protagonistas Stalone (Goldenberg), Aninha (Rita Pokk) e Márcio (Breno Viola), todos Down. que vivem num internato especial e lá trabalham na videoteca. Inspirados pelo filme “Thelma & Louise”, fogem para alcançar seus sonhos e reencontrar os pais. Stalone quer ver o mar, Márcio voar e Aninha casar.

Pelos anseios e espírito ingênuo dos protagonistas, “Colegas” poderia ser um filme direcionado ao público infantil, mas não é pela violência, palavreado e sugestões criminosas. Nem tampouco se encaixa (totalmente) no universo dos adultos por uma excessiva ideia pueril do mundo, reforçada por uma excessiva narração em off na voz de Lima Duarte. Uma boa pergunta é: em que direção do mercado “Colegas” se dirige?

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