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Circuito alternativo

Câmera clara 372

Por Luiz Joaquim | 13.05.2013 (segunda-feira)

Com a inauguração do Cine Cult terça-feira passada no complexo Cinemark, exibindo os chamados “filmes alternativos” nas noites de terça e quinta-feira, a cidade ganhou mais um canal para respirar cinema fora do padrão Hollywood. Antes do primeiro complexo local, surgido no Shopping Recife em 1998, a capital, como qualquer outra brasileira, dividia-se bem em seus cinemas no centro da cidade entre os blockbusters pipoca e os filmes com apelo mais artístico. A partir da lógica dos multiplex, incrustados em centro de compras e com um pé da administração gerido por estúdios americanos, as portas foram lentamente fechando para produções off-Hollywood. Não por coincidência, uma outra porta (pequena) foi sendo aberto. Já em 1995 o Recife era uma das capitais do Nordeste pela qual passava o circuito da “Sessão de Arte”, batizada pelo Grupo Severiano Ribeiro. À época, três sessões aconteciam entre sexta e segunda-feira nas extintas salas Recife 1, 2, 3 e o cine Veneza. Hoje a “Sessão de Arte” cresceu em quantidade de projeções e acontece com dois filmes simultâneos na mesma semana. Um no UCI/Kinoplex Recife, com uma sessão diária, de sexta a quinta-feira; e outro filme alternando-se entre o Plaza (no domingo), o Tacaruna (terça) e o Boa Vista (quinta). Hoje, em função dos 18 anos da Sessão de Arte do UCI/Kinoplex, dos 15 anos do Cinema da Fundação Joaquim Nabuco, e dos sete da sala Fernando Spencer no Cine Rosa e Silva, o Cine Cult sabe que não chega num mercado fácil de competir, mas deve saber também que é muito bem vindo pelo cinéfilo recifense.

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Schindler, 20
Está chegando no mercado o blu-ray de “A Lista de Schindler” (1993), comemorando os 20 anos da obra. O diretor Steven Spielberg já havia feito filmes “sérios” antes, como “A Cor Púrpura” e “O Império do Sol”, mas até o êxito de “A Lista de Schindler”, ninguém dava muito bola para seus projetos com “assuntos de adultos”. O sucesso de público e crítica de Schindler, além dos Oscars de filme e direção, o consagraram definitivamente neste, digamos, seguimento. O filme surgiu numa época em que a 2° Guerra parecia estar fora da pauta de Hollywood. A beleza triste e o sucesso da obra acordaram os produtores que trataram de ressuscitar o tema, criando os inevitáveis “sub-listas de schindler”.

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Maranhão
Está prester a nascer o primeiro longa-metragem feito no Maranhão, chama-se “O Exercício do Caos”, trabalho que vem sendo desenvolvido há anos por Frederico Machado, pessoa chave no que diz respeito ao assunto cinema em São Luiz do Maranhão. Fred é conhecido pela Lume Filmes, que distribui títulos raros para home-video e salas de cinema, além de tocar com recursos próprios o Festival Lume de Cinema. “O Exercício do Caos” já tem data de nascimento, acontecerá entre 6 e 14 de junho, na Mostra Competitiva de Longa-metragem Olhares Brasil no Festival Internacional de Cinema de Curitiba: Olhar de Cinema.

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Ceará 2013
O Cine Ceará: Festival Ibero-americano de Cinema mudou de data. Este ano, com a realização da Copa das Confederações, a 23ª edição será realizada de 7 a 14 de setembro, em Fortaleza, e em novo endereço: no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O período de inscrições de longas e curtas-metragens para concorrer no festival também foi alterado, seguindo até 7 de junho. O regulamento completo do festival, organizado pela Associação Cultural Cine Ceará, está disponível no site (www.cineceara.com).

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