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Reportagens

Cine São Luiz (Recife) deve ganhar novo projetor

Equipamento incluirá novo sistema de som

Por Luiz Joaquim | 30.07.2013 (terça-feira)

Por ocasião da reportagem “Eles sempre terão o cinema”, publicada nesteCinemaEscrito há dois dias, um dos personagens da matéria, o cinéfilo Wlademir Moura, cobrava pelo atraso da inauguração de um novo projetor digital para cinema São Luiz, cuja notícia foi divulgada pela imprensa em fevereiro.

Em entrevista por telefone na manhã de ontem (29/07), André Araripe, Diretor de Gestão de Equipamentos Culturais da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) – instituição responsável pelo São Luiz – registrou que ainda neste segundo semestre o novo projetor digital, como também um novo sistema de som, estará instalado no cinema.

“A licitação já aconteceu. Licitamos não apenas a compra do equipamento como também sua instalação. Estamos apenas no aguardo da programação financeira da Secretaria da Fazenda e daí empenhamos o valor e entramos em contato com o fornecedor”, esclareceu Araripe.

Na reportagem de Talles Colatino – “Fundarpe: entre erros e acertos” -, publicada no caderno “Programa” do jornal Folha de Pernambuco no último dia 17, o presidente da instituição, Severino Pessoa, lembrou que a “única renda própria [da Fundarpe] é a da bilheteria do Cinema São Luiz, que mal paga sua própria manutenção”.

Assíduo frequentador do espaço, Wlademir Moura preocupa-se com o destino do templo na rua da Aurora dizendo que “das seis máquinas de ar condiconado, até hoje só funcionam duas. Quando começar o verão e coincidir com as sessões lotadas do -Janela Internacional de Cinema-, esse problema irá aparecer”, alerta. Segundo Wlademir, existe também um problema crônico de infiltração desde a inauguração. E registra: “O problema está sendo sanado de forma improvisada”.

ps – O Cinema São Luiz, fundado pelo Grupo Severiano Ribeiro em 1952, foi arrendado pela Faculdades Integradas Barros Melo (AESO) em 2007, mas em 2008 o contrato foi cancelado. Na ocasião, o governo do Estado assumiu o espaço, comprando-o por R$ 2,5 milhões em 2011.

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