46o Festival de Brasília – premiação
“Exilados do Vulcão” foi eleita a melhor ficção
Por Luiz Joaquim | 26.09.2013 (quinta-feira)
BRASILIA (DF) – Foi uma noite feliz a de premiação do 46o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Era a sensação perceptível a partir da alegria generalizada que se via no rosto da plateia do Cine Brasília, terça-feira, após o anuncio do último prêmio; o de melhor longa-metragem de ficção para “Exilados do Vulcão”, de Paula Gaitan.
Na categoria documentário em longa-metragem saiu vencedor o pernambucano da produtora Vídeo nas Aldeias, “O Mestre e O Divino”, dirigido pelo mineiro Thiago Campos. O titulo também ficou com os troféus Candango de melhor trilha sonora e montagem.
Mas o brilho da noite ficou por conta da premiação das atrizes em produções do Estado. A começar por Maeve Jinkings, melhor atriz por “Amor, Plástico e Barulho”, filme de Renata Pinheiro. Em seu discurso, emocionante e emocionada, lembrou que a razão de seu trabalho é fazer pontes entre as pessoas. Em sua fala, lembrando da pesquisa para seu personagem, fez chorar até a cerimonialista do festival.
Nash Laila também traz ao Recife o Candango de atriz coadjuvante pelo mesmo filme, e Rita Carelli foi eleita a melhor atriz em curta-metragem de ficção. No caso, o belo trabalho de Milena Times em “Au Revoir”. Rita lembrou que tinha uma trauma com Brasília, uma vez que, quando pisou ali anteriormente com o curta “Décimo Segundo”, teve a recepção da sessão com vaias.
Não há prêmios para preparadores de elenco, mas se houvesse, Amanda Gabriel seria a dona deste Candango. Amanda foi a responsável por este trabalho com Jinkins, Laila e Carelli.
“Amor, Plástico…” também ficou com o prêmio de Direção de Arte para Dani Vilela. A categoria, alias, foi contemplada para um curta de ficção também pernambucano. Ficou com Thales Junqueira pelo seu trabalho em “Au Revoir”.
O documentário brasiliense “Plano B”, do pernambucano Getsemane Silva, foi lembrado como melhor filme pela Assembléia Legislativa do Distrito Federal.
O melhor roteiro e ator (Pedro Maia) nos longas de ficção ficaram com “Depois da Chuva”. A montagem eleita foi de “Exilados do Vulcão”. E o ator coadjuvante foi para Carlos Reinchebach, por “Avanti Popolo”.
Assim como Carlão, Brasília concedeu outro prêmios póstumo. Foi para a fotografia de Aloysio Raolino em “Riocorrente”. O cearense “Os Pobres Diabos” foi contemplado pelo júri popular.
Entre os longas em doc. a melhor direção e fotografia foi para “Morro dos Prazeres”, de Maria Augusta Ramos. O vencedor de melhor curta em documentário foi “Contos da Maré”, de Douglas Soares, e a melhor ficção foi o cearense “Lição de Esqui”, de Leonardo Mouramateus e Samuel Brasileiro.
Em tempo: Foi também uma atriz pernambucana a levar, em 2012 no Festival de Brasília, o troféu da categoria num longa-metragem de ficção. Era a jovem Maria Luiza Tavares no filme “Eles Voltam”, de Marcelo Lordello. Maria Luiza também foi preparada por Amanda Gabriel.
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