6o.Janela (2013) – Amor, Plástico e Barulho
A força da mulher, a alegria da música
Por Luiz Joaquim | 18.10.2013 (sexta-feira)
Quem presenciou não irá esquecer o agradecimento comovente de Maeve Jinkings pelo título de melhor atriz no 41º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, há pouco menos de um mês, pelo filme “Amor, Plástico e Barulho”, de Renata Pinheiro.
Hoje, em sessão às 20h, no cine São Luiz, pelo 6º Janela Internacional de Cinema do Recife, o festival irá mostra o porquê de Maeve ter sido eleita a melhor de sua categoria, junto com Nash Laila (atriz coadjuvante), e Dani Vilela (pela direção de arte).
É também inesquecível, no filme, quando Maeve, que vive a decandente cantora de música brega Jaqueline, canta melancolicamente e a capela, a canção “Chupa que é de uva”, do grupo Aviões do Forró.
Generosa com suas personagens, Renata também dá luz e brilho a aspirante a cantora brega, Shelly (Laila) – atenção para o close no seu rosto com imagens fundidas a outras, sob o som de DJ Dolores.
Em Brasília, o produtor e roteirista Sérgio Oliveira destacou seu interesse na poética das canções do gênero que “muitas vezes é abafada pela própria sonoridade”.
“Amor, Plástico…” é ainda um filme político, lembrou Oliveira, quando agrega ao universo fulgaz da música brega as transformações pela qual o Recife vem passando em seu urbanismo.
CLÁSSICO – Mais um filme que pertence a todos nos ilustra a noite do cine São Luiz logo mais (22h), pelo 6º Janela. Em “O Bebê de Rosemary” (1968), primeiro filme de Roman Polanski nos EUA, Mia Farrow é uma recém-casada com John Cassavetes. Num novo apartamento, ela descobre que está grávida. Quando o bebê nasce, ela tem uma surpresa demoníaca.
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