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Memória

Câmera clara 392

Por Luiz Joaquim | 07.10.2013 (segunda-feira)

O ambiente do audiovisual recifense está prestes a iniciar uma saudável discussão a respeito da memória afetiva com relação aos espaços urbanos da cidade. A parcial derrubada do Edifício Caiçara semana passada, e sua repercussão, reforçam ainda mais a necessidade por esta discussão. No festival Janela de Cinema, na noite de abertura (11/10), o filme “Censura Livre” feito por Ivan Cordeiro em 1980, será exibido no São Luiz nos fazendo repensar sobre o fechamento dos cinemas de rua do passado. Já dia 19/10, “Pausas Silenciosas”, de Mariana Lacerda, nos apresenta uma documentação fotográfica de Alcir Lacerda sobre o Recife dos anos 1970.

Ainda memória
Em poucos meses, outro trabalho (este um livro) será lançado publicamente e todos poderão ter acesso ao premiado esforço da arquiteta Kate Saraiva. Trata-se de “Cinema do Recife”, pelo qual Kate avalia, do ponto de vista arquitetônico e social, a evolução e desaparecimento das salas de cinema na cidade deste o início do século 20 até os dias de hoje. O trabalho de fôlego inclui as plantas baixas das salas.

Downtown
Apesar do resultado modesto nas bilheterias de “O Tempo e O Vento” (para o tamanho de seu lançamento) a distribuidora Downtown Filmes está feliz. Em 2013, um ano histórico para ela, sete de seus filmes já venderam 11,6 milhões de ingressos. E ainda vem por aí três lançamentos da empresa que devem arrastar muito gente aos cinemas. São “Crô”, “Meu Passado me Condena” e “Até que a Sorte nos Separe 2”. É esperar para ver.

Símião
Três clássicos do querido Símião Martiniano, nosso camelô de cinema, vão ganhar uma refilmagem pela produtora Página 21. O primeiro é “A Mulher e O Mandacarú”, dirigido por Rafael Coelho. Depois virão “A Valise foi Trocada” e “A Moça e o Rapaz Valente”. O trabalho compõe o projeto “Símião Remake” que ainda inclui um documentário.

Coréia do Sul
Um fenômeno acontece na Coréia do Sul. O pequeno pais já vendeu 100 milhões de ingressos para filmes locais em 2013, até o momento. O recorde é simbólico e aconteceu na sexta-feira, tendo sido confirmado pelo Kofic (Conselho Cinematográfico da Coréia). A obra que está no topo deste fenômeno é o drama “Miracle in Cell no. 7”, de Lee Hwan-Kyung. Até agora, já rendeu US$ 84,1 milhões.

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