Pouco mudou
Câmera clara 395
Por Luiz Joaquim | 25.11.2013 (segunda-feira)
É sabido que um bom número de aspectos técnicos mudaram desde o princípio do cinema, ali no século 19, até os dias de hoje. Já no quesito comercial, no campo das ideias – particularmente na área midiática, como estratégia para atrair público -, muitos ranços persistem. Se nos anos 1930, Adhemar Gonzaga “Alô, Alô, Carnaval!” (1936) já entendia que seria uma maneira fácil de ganhar dinheiro se apresentasse ao espectador de baixa renda (cinema era barato) os populares cantores de rádio – como Francisco Alves, Aurora e Carmem Miranda, Lamartine Babo e outros -, hoje o cinema brasileiro aproveita-se da fama de personagens de telenovelas para angariar platéia. Exemplo? Próxima sexta-feira estreia “Crô: O Filme”, com Marcelo Serrado.
Proteção
Na edição da última de quinta-feira (21) do jornal carioca “O Globo”, o mestre Jean-Claude Bernardet e o cineasta Roberto Moreira co-assinaram texto sobre tema polêmico, intitulado “Cinema sem a tutela estatal”. Entre muitos pontos, eles chamam a atenção para distorções surgidas com a proteção do Estado, tais como o fato de filmes ficarem pouco tempo em cartaz uma vez que seu custo já estaria coberto por incentivos. É polêmico, mas pertinente.
Aço x Morcego
A Warner Bros. quebra a cabeça para bolar um título para o filme “Superman x Batman” (2015). Hoje o projeto é apelidado de “Homem de Aço 2” pois a produção virá como uma sequência ao filme estrelado em 2013 pelo fortão Henry Cavill. A dificuldade na escolha está no fato de que o estúdio não quer envolver o nome de nenhum dos dois herois no título do filme. Sabe-se que diversas possibilidades foram pensadas e a Warner já registrou dezenas de domínios na Internet por garantia.
Recorde
O informativo “Filme B” destacou reportagem do site “The Wrap” sobre a expectativa que Hollywood vive em quebrar, este ano, o recorde de vender mais que US$ 10,8 bilhões em ingressos de cinema. Até o domingo da semana passada (17/11), eles já haviam arrecadado US$ 9,31 bilhões. Falta US$ 1,5 bilhão. Será que conseguem?
Radcliffe
Em entrevista ao jornal inglês “The Guardian”, o eterno “Harry Potter”, o ator Daniel Radcliffe, comentou sua opção em atuar como o poeta beat Allen Ginsberg no filme “Kill Your Darlings”, dirigido por John Krokidas. Radcliffe revelou que criou uma espécie de desafio para sua carreira tendo como referência o ator Michael Fassbender, seu conterrâneo que brilhou em “Shame” (2011), de Steve McQueen.
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