Minhocas & O Jogo do Extermínio
Crianças como minhocas e como guerreiros
Por Luiz Joaquim | 20.12.2013 (sexta-feira)
Em 2007, o curta-metragem nacional de animação em stop-motion, “Minhocas” (Bra., 2013), dirigido por Paolo Conti, agradou por aqui e chamou a atenção para essa técnica, até então, pouco explorado no Brasil. Hoje entra em cartaz nos multiplex a versão em longa-metragem contando a história das minhoquinhas Júnior, de 11 anos, Linda (12) e Neco (9). Co-dirigido com Arthur Nunes, este é o primeiro longa rodado nesta técnica no Brasil.
Juntos, os amigos enfrentam o tatu-bola chamado Ninguém. Ele é um ditador maníaco que, com a ajuda dos vermes da Gangue da Lama, pretende dominar todas as minhocas da terra através do hipnotismo e construir um Império onde os tatus-bola serão os senhores. Durante a aventura, Júnior, antes mimado e inseguro, descobrirá o valor da amizade, da coragem e da confiança em si próprio. Entre as os dubladores famosos estão Daniel Boaventura, dando voz ao vilão, além de Rita Lee e o lutador Anderson Silva.
Entra também em cartaz o norte-americano “Ender s Game: O Jogo do Extermínio” (Ender s Game, 2013), de Gavin Hood. A maior atração aqui é o ator Harrison Ford no elenco. Num futuro próximo, ele é Graff, um respeitado coronel que, com sua força militar, treina crianças desde pequenas para proteger a Terra contra ataques de alienígenas hostis.
Nesse contexto, Ender (Asa Butterfield), um garoto tímido e brilhante, é selecionado para fazer parte da elite. Na Escola da Guerra, ele aprende rapidamente a controlar as técnicas de combate, por causa de seu senso de estratégia. Com isso, logo se torna a principal esperança do grupo para encerrar a iminente invasão.
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