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Críticas

Caminhando com Dinossauros 3D

Dinossauros digitais no cinema

Por Luiz Joaquim | 17.01.2014 (sexta-feira)

Dirigido por Barry Cook, estreia “Caminhando com Dinossauros 3D” (Walking with Dinosaurs 3D, EUA, 2013). Este infantil se diferencia por não ser exatamente uma animação com bichos pre-históricos, mas uma combinação de efeito digital sobre paisagem real. O efeito, que não é novidade, cumpre seu papel de impressionar na tela, e por ser tão perfeito, não chama a atenção para si.

Mas há uma série de problemas na produção. Uma delas está na indefinição a respeito de que público “Caminhando…” quer atingir. Os efeitos são sofisticados demais para as crianças, mas o enredo e o tom professoral é cansativo para adolescentes e adultos.

O tal enredo nos faz acompanhar o dinossauro Ricky, do seu nascimento até a vida adulta. Enquanto amadurece vê a morte do pai, e precisa seguir com seu irmão mais velho e seu bando para uma região mais segura. No caminho, surgem conflitos com o irmão violento e uma dificuldade para conquistar a dinossaura de seu coração.

Os bichinhos não falam. Grunhem. Mas entendemos seus grunhidos por uma dublagem infantil. É uma opção bizarra, assim como a de, a cada novo dinossauro que surge na tela, o filme dar uma pausa para descrever suas características e seu nome científico.

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