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Críticas

Doce Amianto (estreia)

Hora de sonhar com Amianto

Por Luiz Joaquim | 24.01.2014 (sexta-feira)

Após uma solitária sessão no festival Janela Internacional de Cinema do Recife no ano passado, entra hoje em cartaz no Cinema da Fundação o cearense “Doce Amianto” (Bra., 2013), de Guto Parente e Uirá dos Reis.

O espectador, antes de entrar na sala, precisa estar preparado para o fato de que irá acessar quase que um universo paralelo, próximo ao psicodélico, ou melhor, aquele universo onde habita o travesti Amianto (Deynne Augusto). Com sua peruca loira, Amianto transita pelo seu mundo ultracolorido (atenção à abertura do filme) onde só conta com a amiga Blanche (o diretor Uirá dos Reis).

Blanche é como uma fada madrinha roxa e púrpura, que está sempre ali para aconselhar a romântica Amianto, deixada pelo homem de sua vida. As conversar ingênuas e conselhos amorosos de uma para a outra geram momentos cômicos, mas também reflexivos.

Agregando ao enredo dois segmentos autônomos – o flashback da vida pregressa de Blanche e a perspectiva de uma futura vida de casada da protagonista –, “Doce Amianto”, o filme, surge como um filme único, inteligente, corajoso e, ainda por cima, muito divertido.

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