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Críticas

Copa de Elite

Há dois anos, o Brasil via sua primeira sátira cinematográfica dentro do espírito norte-americano de parodiar o próprio cinema; mais particularmente as grande bilheteria de Hollywood. O filme era “Totalmente Inocentes”, dirigido por Rodrigo Bittencourt, e estrelado pelo pessoal do Portas dos Fundos (da Internet) que criou seu enredo brincando em cima de situações de “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”. Amanhã (17/04) […]

Por Luiz Joaquim | 16.04.2014 (quarta-feira)

Há dois anos, o Brasil via sua primeira sátira cinematográfica dentro do espírito norte-americano de parodiar o próprio cinema; mais particularmente as grande bilheteria de Hollywood. O filme era “Totalmente Inocentes”, dirigido por Rodrigo Bittencourt, e estrelado pelo pessoal do Portas dos Fundos (da Internet) que criou seu enredo brincando em cima de situações de “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”. Amanhã (17/04) chega às salas uma nova piada extendida chamada “Copa de Elite” (Bra., 2014), dirigido por Vitor Brandt e protagonizado por Marcos Veras, Júlia Rabello e Rafinha Bastos.

“Tropa de Elite” ainda é a principal referência aqui, uma vez que Veras é a figura númeo um da infâme história. Ele vive Jorge Capitão, do Bop (sem o “E” mesmo). Mas, desta vez, o filme abre-se não apenas para o sucesso de José Padilha. Estão em destaques os “arrasa-quarteirões” brasileiros “Chico Xavier”, “Bruna Surfistinha”, “Meu Nome Não é Johnny”, “De Pernas pro Ar, Minha Mãe É uma Peça”, “Nosso Lar, Se Eu Fosse Você”, “2 Flhos de Francisco”.

Mais do que amarrar situações malucas que remetem a estas obras, o roteiro de Brandt e Pedro Aguilera evoluiu para um outra direção, ao vincular a situações da Copa do Mundo no Brasil, a vinda do Papa ao País e às eleições presidenciais. Tudo acontece no período do campeonato mundial por aqui, e Jorge Capitão (Veras) vira motivo de chacota para a população depois que salva de um sequestro o goleador da seleção Argentina. Ao ser expulso do Bop, descobre que há um atentado contra o Papa, e junto a Bia Alpinistinha (Rabello), ele tenta frustrar os planos do vilão René Rodrigues (Rafinha Bastos).

O filme ainda traz Anita como um repórter e Alexandre Frota como a mãe de Capitão, além da participação especial do grupo Molejo e seu interminável repertório (rendendo piadas boas). A brincadeira chamada “Copa de Elite” custou R$ 6 milhões.

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