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Críticas

3 Dias para Matar

… e para encontrar um rumo

Por Luiz Joaquim | 12.09.2014 (sexta-feira)

De repente, o nome de Luc Besson começa a aparecer nos cinemas de forma insistente. O realizador famoso nos anos 1980 com os franceses “Subway”, “Nikita” e “Imensidão Azul”, e nos anos 1990 com os hollywoodianos “O Profissional” e “O Quinto Elemento” lançou em agosto um novo hit – “Lucy” – e hoje estreia “3 Dias para Matar” (3 Days to Kill, EUA, Fra., Rus., Gre., 2014). O policial cômico é roteirizado por Besson e dirigido por McG – cria de Hollywood responsável por enlatados e refilmagens como “As Panteras” e a série televisiva norte-americana “Nikita” (2010).

Rodado em Paris, “3 Dias para Matar” reúne as habituais circunstâncias policias absurdas próprias da mente de Besson, sempre condimentada pela tentativa do humor. Aqui, Kevin Costner é Ethan, um veterano que há 35 anos presta serviços a CIA. Sua dedicação rendeu-lhe a separação da esposa, que ainda ama (Connie Nielsen); e o quase desconhecimento de sua filha adolescente (Hailee Steinfeld). Ao descobrir que tem uma doença terminal, decide reaproximar-se da família, mas a CIA oferece um último serviço em troca de medicamente experimental para lhe dar mais tempo de vida.

As piadas criadas por Besson giram em torno da necessidade de Ethan tentar conciliar sua rotina de matador com sua falta de habilidade para resolver as exigências da filha adolescentes, que lhe rejeita. Mesmo desprentensioso, a confusa personalidade (ação? comédia?) do enredo transforma-o em algo indefinido, sem um sentido que efetivamente conquiste o espectador. Como drama, quase envolve pelo esforço de Ethan em continuar vivendo. Como policial, quase envolve com uma perseguição de carros pelas ruas parisiense. E assim cria-se um filme quase interessante, ou quase desinteressante.

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