5º Clássicos Cinemark
-Casablanca- abre o programa
Por Luiz Joaquim | 24.01.2015 (sábado)
Quando em maio de 2014 a diretora de marketing no Brasil da rede multinacional Cinemark anunciou com exclusividade a Folha de Pernambuco sobre o lançamento da primeira temporada da mostra “Clássicos Cinemark”, numa de suas declarações disse que o fator definidor para a continuidade do projeto seria, claro, a aceitação do público brasileiro.
Com o início amanhã da quinta temporada do projeto, fica evidente que a proposta foi mais que bem-vinda. Cinéfilos aguardam com carinho pelo anúncio dos novos títulos que um dia viram na juventude, ou apenas ouviram falar a respeito. Nesta primeira temporada de 2015, dos seis novos títulos definidos, cinco deles tiveram exibições “recentes” no Recife.
O gradativo ensandecimento do vigia Jack Torrance (Jack Nicholson) em “O Iluminado” (1980 – sessões dias 21, 22 e 25 de fevereiro), de Stanley Kubrick, foi visto em 2011 no 4º Janela de Cinema; e as peripécias através tempo vividas por Marty McFly (Michael J. Fox) e o cientista Doc (Christopher Lloyd) a bordo de um DeLorean no “De Volta para o Futuro” (1985, sessões dias 28 de fevereiro; e 1º e 4 de março), de Robert Zemeckis, foi visto no Vivo Open Air de 2012.
Ainda em 2012, o 5º Janela de Cinema também reapresentou o recepcionista de hotel com comportamento estranhíssimo chamado Norman Bates (Anthony Perkins) em “Psicose” (1960 – sessões 31 de janeiro; 1º e 4 de fevereiro), de Alfred Hitchcock.
“Casablanca” (1942 – sessões amanhã, domingo e quarta-feira), de Michael Curtiz, sobre o amor dramaticamente impossível entre Rick (Humphrey Bogart) e Ilsa (Ingrid Bergman) depois de exibido nos cinemas do Recife nos 75 anos da Warner Bros., em 1999, também ganhou sessão no São Luiz durante coordenação de Lula Cardoso Ayres Filho.
Rastros de Ódio” (1956 – sessões 14, 15 e 18 de fevereiro), do mestre John Ford com o eterno cowboy John Wayne no Texas do século 19 numa luta contra os índios nativos também exibiu no 5º Festival Janela (2012). O certo mesmo é que o filme mais “distante” das telas recifenses é “Se Meu Apartamento Falasse” (1960 – sessões dias 7, 8 e 11 de fevereiro), do impagável Billy Wilder, com Jack Lemmon como o empregado que empresta o apartamento para os encontros extraconjugais de seu chefe com tudo dando errado quando ele se apaixonada por Fran (Shirley MacLaine) uma das amantes.
HORÁRIOS – Todas as cópias em exibição no Cinemark (no Recife, no Shopping RioMar) exibem em versão restaurada. As sessões acontecem sempre aos sábados, às 23h55m, domingo, às 12h30m e quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília).
0 Comentários