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Críticas

Uma Noite no Museu:

Nova aventura em busca da imortalidade

Por Luiz Joaquim | 01.01.2015 (quinta-feira)

Desde a morte de Mickey Rooney (1920-2014) e Robin Williams (1951-2014), a espera por “Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba” (Night at the Museum: Secret of the Tomb, EUA, 2014), filme de Shawn Levy que estreia hoje, tornou-se ainda mais desejada pelos fãs dos atores uma vez que ambos estiveram no set das filmagens – em fevereiro último – desta parte três da franquia protagonizada por Ben Stiller.

A boa notícía é que, para além de ser um episódio especial pelo seu espírito saudoso, o filme também oferece méritos cinematográficos que remetem ao clima divertido e inventido do primeiro filme, em 2006. Mas, curiosamente, “O Segredo da Tumba” tem mais relações com a dinâmica do filme dois, de 2009 (“A Batalha de Smithsonian”), uma vez que a (boa) ação é aqui privilegiada em detrimento do discurso redondo visto no filme inaugural, quando fazia questão de deixar claro que “só o conhecimento salva”.

A nova ação é aberta com um grande evento no Museu de História Natural de Nova Iorque com os “efeitos especiais” que o deixou famoso, tendo apenas o vigia noturno Larry (Stiller) sabendo realmente o que está por trás de tais “efeitos especiais” que dão vida aos personagens ali expostos.

Para desespero de Larry, algo dá errado e seus amigos Roosevelt (Williams), o minúsculo vaqueiro Jedidiah (Owen Wilson) e o romano gay Octavius (Steven Coogan), a índia Sacajawea (Mizuo Peck), o huno Átila (Patrick Gallagher) além da ossada de dinossauros, entre outros monstros, saem do controle e começam a agir conforme seus instintos.

Quando descobre que a placa que dá vida aos personagens está danificada e que para voltar a funcionar corretamente e evitar que os amigos de Larry voltem a ficar inanimados é necessária seguir as orientações conhecidas apenas pelo faraó Merenkahre (Ben Kingsley) – pai do príncipe Ahkmenrah (Rami Malek) -, a urgência passa a ser ouvir o tal rei egípicio.

Indo a Londres para resolver a questão está o filho de Larry, Nick (Skyler Gisondo) que junta-se ao grupo, assim como o pré-histórico Laaa (o próprio Stiller) – surgindo como um descendente de Larry, e insistindo em chamá-lo de pai.

À propósito, entre os novos personagens que aparecem aqui, este homem das cavernas de Stiller é absolutamente dispensável, destoando de todo o resto do grupo divertido. Ao contrário de Laaa, foi bem vinda a inserção de Sir Lancelot (Dan Stevens), responsável por grande parte das confusões no Museu de História Natural de Londres e fora dele, como a situação na peça teatral que ele atrapalha com uma curiosa participação especial de Hugh Jackman interpretando a si mesmo.

Pode-se dizer que a forte presença de Stevens seria equivalente a de Amelia Earhart (Amy Adams) que aparece no filme dois mas não dá as caras no filme três. E, ainda como um sinal de que a franquia pode seguir adiante – mesmo com terceiro filme tendo sido dado com encerrando a série -, entra também em cena Tilly (Rebel Wilson, a obesa de “Missão Madrinha de Casamento” 2011), como a vigia noturna de Museu de Londres, assumindo a responsabilidade que era de Stiller em Nova Iorque.

UMA NOITE DO MUSEU (2006)
Ninguém achava que a nova comédia de Ben Stiller fosse tão longe quanto foi o primeiro “Uma Noite no Museu” (2006). O sucesso extrapolou a esfera do mercado cinematográfico, contaminando crianças do mundo inteiro, interessadas em frequentar os museus avidamente.No filme, Stiller era Larry, um sujeito bondoso que arranja um emprego como segurança noturno no Museu de História Natural de Nova York e logo em seu primeiro turno ele percebe que coisas estranhas começam a acontecer com esqueletos de dinossauros e estátuas de cera ganhando vida.

UMA NOITE DO MUSEU 2 (2009)
Sabemos que Larry deixou o posto de guarda noturno há dois anos, abrindo sua própria empresa, mas sem nunca deixar de visitar os amigos no Museu de História Natural. Até que um dia ele recebe o telefonema de caubói Jedediah desesperado pedindo ajuda ao amigo para sauvá-lo e aos outros personagens contra o faraó Kahmunrah (Hank Azaria) que despertou e importuna a todos no Instituto Smithsonian, em Washington. Larry conta com a ajuda da primeira piloto aéreo mulher dos EUA, Amelia Earhart (Amy Adams).

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