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Críticas

Cada um na sua casa

Amizade intergalática

Por Luiz Joaquim | 02.04.2015 (quinta-feira)

Há um elemento que parece não acrescentar nada, e ainda irritar, nos personagens Boov da animação infantil “Cada Um na Sua Casa” (Home, EUA, 2015), de Tim Jonhson (de “FominguinhaZ”, 1999, e “Os Sem Florestas”, 2006). É que os Boov – criaturas de outra galáxia e que invadiram a Terra – falam errado.

Insistindo na brincadeira sem graça de fazer os bichinhos roxos usarem uma colocação pronominal errada, aplicando simultaneamente a próclise e a ênclise num verbo, o roteiro parece mais prejudicar do que ajudar na importane tarefa de fazer os espectador gostar dos bichinhos extraterrestres.

E, considerando, que é um filme infantil, para a primeira infância, não soa nada simpático expor crianças em formação a um vocabulário tão esquisito que permite falar, por exemplo, assim: “eu me machuquei-me”.

Questões pedagógicas à parte, “Cada Um na Sua Casa” usa a ideia de uma sociedade extraterrestre, os Boovs, que vem tomar a Terra por conta da ameaça intergalática de outra raça de ETs, os vilões Smeks. A trama é concentrada na união do atrapalhado Boov Oh (na versão original, voz de Jim Parsons, o Sheldon de “The Big Bang Theory”) e da menina Tip (voz de Rihanna).

Enquanto o bichinho roxo é banido de seu grupo por ser um atrapalhado que gosta de contato físico, a pré-adolescente Tip busca sua mãe, que foi levada junto aos outros humanos para a Austrália pelos aliens. Juntos a inusitada dupla é obrigada a conviver e a aprender um pouco um sobre a cultura do outro.

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