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Festivais

1º Festival de Belo Jardim (PE – 2015)

-O Menino e o Espelho- abre a mostra hoje

Por Luiz Joaquim | 20.05.2015 (quarta-feira)

A distância que separa o acesso ao cinema das capitais para os municípios do interior é muito mais complexa que uma questão geográfica. Para encurtar esse caminho, Leo Tabosa, gestor cultural da Universidade Católica de Pernambuco, trabalhou para tornar realidade o Festival de Cinema de Belo Jardim, na cidade do Agreste do Ipojuca, a 182 quilômetros do Recife. E seu trabalho ganha vida hoje, a partir das 19h, no Cine Teatro Cultura, situado na Praça Jorge Aleixo em Belo Jardim.

Até domingo, o evento promoverá diariamente cinco sessões no Jorge Aleixo, que exibirá um total de quase 100 filmes (entre curtas e longas-metragens nacionais e estrangeiros). O programa é dividido em três seguimentos informativos: a diversidade sexual, a ambiental e social. Ao todo, 562 filmes se inscreveram para participar do evento.

Tabosa, diretor executivo desta primeira edição, reforça que “boa parte dos festivais de cinema de Pernambucano está concentrada na capital. É preciso criar mecanismos de interiorização do cinema nas cidades onde não existem qualquer possibilidade de exibição de filmes e dar oportunidades de desenvolvimento educativo, cultura e profissional para os jovens em sua grande maioria em situação vulnerabilidade social”.

Na programação, títulos da França, Espanha, Cingapura, Coreia do Sul, Portugal, Itália, Polônia e Eslováquia. A obra que abre a noite de hoje é o infantil nacional “O Menino e O Espelho”, de Guilherme Fiúza Zenha. O enredo – baseado no livro de Fernando Sabino – é ambientado nos anos 1930 quando vive Fernando (Lino Facioli), de 10 anos, se achando ocupado demais e sonhando criar um duplo – alguém que se passasse por ele para fazer apenas as coisas “chatas”. O filme, que conta com o ator Mateus Solano, foi exibido no 18º Cine-PE, ano passado.

Outros destaques deste 1º Festival de Cinema de Belo Jardim são “A Dama do Estácio”, de Eduardo Ades (RJ), com Fernanda Montenegro; “L envol”, de Hajime Kimura; “L3.0”, de Alexis Decelle, Cyril Declerq, Vincent Defour e Pierre Jury; “La valse mécanique”, de Julien dy Kmans; e “Louis”, de Violaine Pasquet.

OFICINAS – O Festival também promoverá as oficinas “Aprendendo a ler imagens em movimento”, com Torquato Joel; “Bonecos animados” com Quiá Rodrigues; e “Fazendo filmes curtíssimos”, com Marcelo Quixaba e Carine Fiúza. Ao todo, 80 alunos participarão das oficinas. O interesse foi tanto que as inscrições foram preenchidas em apenas uma semana.

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