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E se?

Câmera clara

Por Luiz Joaquim | 04.05.2015 (segunda-feira)

E se a Ancine definisse que, em apenas um ano específico, o dinheiro destinado ao investimento para produção de longas-metragens seria destinado para a construção de salas de cinema de rua. Teríamos as “Sala Ancine”. 27 delas. Uma para cada Unidade Federativa da República. Todas com curadoria independente (conforme necessidade local), feita por funcionários concursados do Governo Federal, e todas exibindo filmes brasileiros autorais, 365 dias por ano. E se, num cáculo rápido, descobríssemos que esse investimento seria apenas de R$ 108 milhões (R$ 4 mihões para cada uma das 27 salas). E se cada uma destas salas oferecessem 200 lugares, ou seja 5.400 assentos, para assistir excepcionais filmes brasileiros que muitas vezes ficam em cartaz uma semana em três salas no Brasil inteiro, somando, com sorte, três mil espectadores. E se?

Petrobrás
A Petrobrás, a mãe do atual cinema brasileiro, lembra que esta edição do Cine PE, a 19ª, marca também os 15 anos de patrocínio da estatal ao evento. Um dos homenageados do festival é o cantor Alceu Valença, diretor do longa “A Luneta do Tempo”, contemplado na seleção pública do Petrobras Cultural.

Abraccine
Amanhã, às 15h, é dia de discutir o cinema pernambucano. A Associação Brasíleira de Críticos de Cinema (Abraccine) promove junto ao 19ª Cine-PE o “Encontro com a crítica”, que irá debater os aspectos estéticos e as peculiaridades da produção local. Ne mesa, o presidente da Abraccine, Luiz Zanin Oricchio (SP); a pesquisadora Amanda Mansur; o jornalista Júlio Cavani; e o cineasta Amin Stepple Hiluey. A mediação fica por conta da jornalista Maria do Rosário Caetano (SP). O debate acontece no hotel 7 Colinas, em Olinda.

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